O Condomínio de
Flechas na Lua
Por estar mais perto
e termos mapas bem fidedignos dela a Lua se presta maravilhosamente a esses
estudos que se farão logo em seguida, prestando atenção a cada cratera dela,
porque a superfície denota que há um condomínio de flechas (meteoritos e
cometas) que lá caíram. Claro que as cidades são condomínios de flechas
psicológicas pessoambientais (DE PESSOAS: de indivíduos, de famílias, de grupos
e de empresas; DE AMBIENTES: de cidades/municípios, de estados, de nações e de mundos)
se chocando nela. Flechas racionais ou humanas, é certo, e não flechas
físico-químicas.
Porém, vimos no
artigo anterior deste Livro 95, Bolas de
Fogo e de Gelo nos Planetas, que as flechas distribuem seus efeitos em dois
planos, um tangente à superfície, afetando a forma das placas continentais, e
outro perpendicular a ela, agindo no interior dos mundos. Isso é sobremaneira
interessante, porque as equações da termomecânica ficaram subitamente muito
mais intensas, pois elas se distribuem tanto no espaço quanto no tempo: por
quanto tempo prolongam seus efeitos, dependendo das F (i), das i-flechas? F (X,
T, V), espaço, tempo e velocidade, além da forma geral. Na Lua temos ainda
todas as crateras, nenhuma delas foi obliterada ou eliminada ou suprimida, como
na Terra e em Vênus, por quaisquer efeitos atmosféricos. Estão todas lá, o que
é uma bênção, dado que, como dizem os idiotas de forma tão divertida, “cada
qual é cada qual”: cada efeito é diferente em chance de aprendizado. Cada
efeito é uma sala de aula. Resulta, então, que a superfície da Lua é toda uma
universidade e tão pertinho quanto, em média, 350 mil km. Nós sabemos ir lá,
nós sabemos fotografar, nós tiraremos disso tudo, grandes lições. Cada cratera
daquelas é uma flecha no tempo e no espaço, seqüencialmente e na superfície
toda, provocando os mais extraordinários efeitos singulares e compostos. Logo
que as crateras forem transformadas em flechas (azuis para os meteoritos,
vermelhas para os cometas) sem água e com água, tudo adquirirá uma nova transparência
formidável.
Vitória,
sexta-feira, 17 de setembro de 2004.
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