segunda-feira, 24 de julho de 2017


O Condomínio de Flechas na Lua

 

                            Por estar mais perto e termos mapas bem fidedignos dela a Lua se presta maravilhosamente a esses estudos que se farão logo em seguida, prestando atenção a cada cratera dela, porque a superfície denota que há um condomínio de flechas (meteoritos e cometas) que lá caíram. Claro que as cidades são condomínios de flechas psicológicas pessoambientais (DE PESSOAS: de indivíduos, de famílias, de grupos e de empresas; DE AMBIENTES: de cidades/municípios, de estados, de nações e de mundos) se chocando nela. Flechas racionais ou humanas, é certo, e não flechas físico-químicas.

                            Porém, vimos no artigo anterior deste Livro 95, Bolas de Fogo e de Gelo nos Planetas, que as flechas distribuem seus efeitos em dois planos, um tangente à superfície, afetando a forma das placas continentais, e outro perpendicular a ela, agindo no interior dos mundos. Isso é sobremaneira interessante, porque as equações da termomecânica ficaram subitamente muito mais intensas, pois elas se distribuem tanto no espaço quanto no tempo: por quanto tempo prolongam seus efeitos, dependendo das F (i), das i-flechas? F (X, T, V), espaço, tempo e velocidade, além da forma geral. Na Lua temos ainda todas as crateras, nenhuma delas foi obliterada ou eliminada ou suprimida, como na Terra e em Vênus, por quaisquer efeitos atmosféricos. Estão todas lá, o que é uma bênção, dado que, como dizem os idiotas de forma tão divertida, “cada qual é cada qual”: cada efeito é diferente em chance de aprendizado. Cada efeito é uma sala de aula. Resulta, então, que a superfície da Lua é toda uma universidade e tão pertinho quanto, em média, 350 mil km. Nós sabemos ir lá, nós sabemos fotografar, nós tiraremos disso tudo, grandes lições. Cada cratera daquelas é uma flecha no tempo e no espaço, seqüencialmente e na superfície toda, provocando os mais extraordinários efeitos singulares e compostos. Logo que as crateras forem transformadas em flechas (azuis para os meteoritos, vermelhas para os cometas) sem água e com água, tudo adquirirá uma nova transparência formidável.

                            Vitória, sexta-feira, 17 de setembro de 2004.

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