domingo, 23 de julho de 2017


Mas Que Idiota!

 

Não sabendo dirigir (toma muito tempo, exige muita atenção, não permite pensar), não tenho carro: duma vez meus irmãos me deram em Linhares em Fusca, doutra vez comprei um Fiat e perdi, era leasing, já contei essa parte.

O CUSTO DE TER CARRO

1.       Já avaliei que o custo anual é de 1/3 do valor (não acaba em três anos PORQUE é exponencial negativa, é assintótica, nunca zera) do veículo;

2.       Embutido acima há o seguro, mas não a apreensão, a ideia de que o carro pode ser roubado a qualquer instante, onde se estacione;

3.      Os gigantescos engarrafamentos, que tomam horas todos os dias no mundo e no Brasil, particularmente em São Paulo:

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A tranquilidade do lar está logo ali...

4.      Ter de limpar de vez em quando, calibrar os pneus, levar a oficina (e aborrecimento quando dá defeito), lubrificar;

5.       Estacionamento todo dia;

6.      Custo da garagem em casa;

7.       Ter de trocar todos os anos (ricos) ou de vez em quando para não parecer tão pobre aos vizinhos;

8.      Cuidados inerentes, alguém com maior conhecimento que liste.

Em compensação, quem como eu tome ônibus deve esperar no ponto meia hora ou o que for duas ou quatro vezes por dia de trabalho vezes 35 anos; se não conseguir cadeira, trafegar em coletivos superlotados com gente empurrando durante todo o  tempo lento de viagem (pode passar pelos mesmos engarrafamentos dos automóveis); o paratodos (significado de ônibus) pode apresentar defeitos (você tem de descer e se amontoar com outros otários no próximo que passar, outra espera), pagar a passagem (que não deflacionada nem um tiquinho, como já mostrei, era 0,30 em 1994 e agora é 3,75 em 2017, com outro reajuste que virá em razão do aumento dos impostos ter somado 0,41 à gasolina, devido à mandraquice de Temerário) aos oligarcas das linhas; tolerar carros velhos, caindo aos pedaços, e mais um monte de aborrecimentos.

Do outro lado, não tenho que pensar nem um tiquinho e, como já avaliei, pude ler de 30 a 40 mil horas no tempo em que tomei condução pública e motoristas tarimbados dirigiram para mim. Se bater não é problema meu, a empresa agirá.

Depois eu é que sou o doido.

Vitória, domingo, 23 de julho de 2017.

GAVA.

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