quarta-feira, 26 de julho de 2017


Economia da Fé

 

                            Podemos ver os pequenos demônios da Igreja Universal do Bispo Macedo (é como se fosse propriedade dele, e é) com suas iniciativas incompletas de apossamento, e rir, porque o modelo os ajudaria a serem mais vis (ou eles poderiam trilhar o caminho correto, claro, mas não se espera isso deles – de modo que sendo infantis chocarão com o muro logo adiante).

                            O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) da Universal é incompleto. Ela não tem contato com a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), visando aprender, e não aprendendo não pode ensinar; não ensinando não será admirada – ela é um lugar de expansão de furores ou fúrias. Não tem um programa de admiração e de participação nas 6,5 mil profissões. Ainda que tenha lançado seus missionários através do mundo, ela vive de confluências fortuitas de presenças e de ausências, de capitais alheios e de desesperanças, além de se aproximar da Magia com os “passes” e possessões (são cognatos).

                            Não tem um programa para a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) inteira, nem muito menos para a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) em particular.

A ECONOMIA UNIVERSAL (eles são primitivos, agressivos, abusados, céticos, cínicos – e porisso mesmo serão desmascarados)

·       Agropecuária/extrativismo universal (como eles plantam Fé para colher?);

·       Indústrias universais (as fábricas com linha de montagem de produtos-da-Fé para os crentes);

·       Comércio universal da Fé (preparação dos vendedores-pastores para a comercialização, aproveitamento das técnicas antigas e criação de novas técnicas de vendas de artigos da Fé);

·       Serviços universais da Fé (igrejas e templos como lojas da Fé);

·       Bancos universais da Fé (para serviços internos às empresas-da-Fé e atendimento externo aos fiéis).

São primitivos, sim, mas o próprio fato de apresentarem semelhanças com o que está posto mostra que não são o lento e cuidadoso caminho de Deus e sim as coisas súbitas do demônio.

Vitória, domingo, 26 de setembro de 2004.

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