quarta-feira, 26 de julho de 2017


Desenhos Exponenciais

 

MAPAS RICHTER (da escala que ele inventou – só porque não vimos nenhum não quer dizer que não possam ser feitos), na Internet

Como funciona a escala Richter? A escala Richter, que mede a intensidade dos terremotos, foi desenvolvida pelo sismólogo americano Charles Francis Richter e começou a ser usada em 1935. Um pêndulo, com oscilação controlada, é fixado em uma base de concreto que registra tremores em três direções: duas horizontais e uma vertical. A escala vai de zero a nove e os tremores fracos receberam valores próximos de zero. Cada unidade representa dez vezes a magnitude do tremor.

                            Cada degrau é tão alto quanto dez do anterior.

                            Se destacássemos as crateras por um fator de, digamos. 100 metros na vertical os 8,8 mil metros do Everest teriam 88 degraus – muita coisa. Se colocarmos mil metros as montanhas pequenas serão ocultadas, ficando todas abaixo do primeiro degrau. Queremos destacar a estas, não àquelas, de modo que o ideal seria cortar o quartil (25 %) superior, remetendo a um segundo mapa, de outra cor; o quartil seguinte da mesma forma e assim por diante, ficando somente os que estivessem até ¼ de 9.000 metros, ou 2.250 metros (porque serão poucas as montanhas excepcionalmente altas, na Terra, que vieram de quedas); estas podem ser divididas em grupo de 100 metros, até o máximo de 23, que poderiam ser multiplicadas não por 10 e sim por apenas 1,1, de modo a que segundo tivesse 1,21 vezes sua altura verdadeira e assim por diante, ao cabo ficando com (1,1)23 ou 8,95 vezes – os morros até 100 metros teriam altura verdadeira, o degrau m2 1,21 vez o tamanho verdadeiro e m23 (8,95 x 2,3 mil metros =)  20,59 km aparentes. A atenção das pessoas seria prontamente atraída.

                            As pesquisas seria redirigidas automaticamente, tanto para as regiões de arcos quanto para os Lobatos. Com isso descobriríamos talvez muito mais crateras, que são excepcionalmente importantes e significativas. Esse tipo de desenho pode ser adotado para tudo, aliás. Não é vício apontar diretamente o que você quer; se estiver errado seu erro também será multiplicado.

                            Vitória, terça-feira, 21 de setembro de 2004.

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