quarta-feira, 26 de julho de 2017


Empresamiga

 

                            Porque a última vogal de empres/A é a mesma da primeira de A/miga podemos criar essa fusão empres/A/miga, que será útil para o movimento que se deve iniciar, como vou colocar.

                            A Curva do Sino ou das Distribuições Estatísticas, que Gauss descobriu, coloca uma extremidade esquerda, uma extremidade direita e um centro, que é maioria. No modelo divide-se 100 em duas porções 50/50 da soma zero dos pares polares opostos/complementares. E há 1/40 ou 2,5 % em cada extremidade. Tomando assim, de 10 milhões de empresas teremos cinco milhões de cada lado, isto é, no par polar PARTICIPAR e NÃO-PARTICIPAR metade estará a favor e metade contra. DECIDIDAMENTE A FAVOR haverá sempre 2,5 %, no exemplo dado 250 mil que aceitarão lançar-se ao projeto, o que é muita coisa, pois qualquer assunto na Terra de hoje é logo de cara muita coisa.

                            Então, temos um contingente de pelo menos 250 em 10.000. Como as empresas no planeta devem passar de 200 milhões, podemos contar com 20 x 250, cinco milhões de empresas, do micro às gigantes, todo tipo de capacidade organizativa e produtiva. Nelas estão PESSOAS (indivíduos, famílias e grupos nas empresas) e elas estão em todo AMBIENTE (cidade/município, estado, nação e regiões do mundo). Se a causa for justa, se não houver abusos, se não houver propaganda e sim trabalho em algumas décadas pode-se criar um instrumento novo. Quem se dedique a isso terá, ao cabo de uma vida de trabalho, criado algo novo. Esta é a CONDIÇÃO DE CRIAÇÃO.

                            O MOTIVO DE CRIAÇÃO é este: gerar universalmente um sentimento de haver uma REDE MUNDIAL de amparo e apoio para essas próprias empresas, pequenas e grandes, como se fora uma espécie de Rotary a nível empresarial, só que sem pieguice. As empresas de todo o mundo saberiam da rede e haveria um sistema de referência e codificação para impedir a entrada da pirataria emocional, do oportunismo que está sempre de plantão querendo amealhar facilidades às custas dos outros. Um sistema classificatório mundial, com crachás e tudo mais. Reuniões da diretoria decidiriam pelos objetivos do coletivo e o movimento teria nascido.

Uma universidade-biblioteca e um museu-laboratório seriam criados, pois isso se pode fazer com os recursos coletivos de tantos milhões de empresas, na base da contribuição espontânea; gente-pensamento que amplie os horizontes lógicos da iniciativa, tornando-a de alto nível.

                            Vitória, domingo, 26 de setembro de 2004.

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