O
Jardim de Infância dos Ditadores
Os
bebês me encantam, junto com a adolescência.
Vendo
certa vez que os ditadores são pessoambientes (como PESSOAS: indivíduos,
famílias, grupos e empresas; como AMBIENTES: cidades/municípios, estados,
nações e mundo), pude colocar que os ditadores expressam o que vai na
coletividade.
Mas,
como é que as criaturas tortas que são os ditadores emergem daquelas
criaturinhas doces? Seria preciso retraçar, remontando dos desenhos finais aos
desenhos iniciais.
AS PASSAGENS PSICOLÓGICAS
CRIANÇAS
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DITADORES
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Figura infantil
doce
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Figura adulta
retorcida e corrompida
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Objetivo quase
nenhum, tabula rasa
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Objetivos de
apossamento, de tortura alheia, de domínio, de castração dos demais
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Produção ou
economia zero
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Tremenda ganância,
desejos irrefreados, ânsias infinitas do TER
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Organização ou
sociologia nenhuma
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Restrições gerais
aos exercícios organizacionais distintos do seu
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Espaço ou geografia
restrita
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Ordens de
circulação sob estrito controle, desconfiança geral
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Tempo ou história
totalmente desconhecida
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Há necessidade de
validação do existir alheio no passado, no presente e no futuro
|
Como é que se dão
essas passagens?
É MUITO importante
reunir os psicólogos, enquanto coletivo profissional, para investigar todas
essas questões. Que personalidades, distintamente, podem vir a ser ditadoras?
Que gêneros de personas são atraídas por esse tipo de caracterização
ditatorial? Quando a coletividade começa a caminhar para situações que
solicitam a presença dessas almas retorcidas, como é que elas são impelidas a
ocupar o palco do teatro humano? Em que coletividades nunca surgiram ditadores?
Estudá-las comparativamente seria de grande ajuda para o futuro.
Vitória,
Quinta-feira, 27 de maio de 2004.
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