O Primeiro Nascido
Na Rede Cognata,
primeiro nascido = PAPAI NOEL, Noé, que em ASC será Taniatin, enquanto seu
gêmeo, nascido depois, será Tanialin, o mesmo que depois foi chamado Aquiles (o
que Deus tomou, porque ele tinha epilepsia) na Guerra de Tróia Olímpica.
Noé se fazia chamar
Nós, pois sentia saudades do irmão que amava e tinha ido embora entre os
Renegados. Ambos estavam vivos em 1,75 mil a.C. Quando Aquiles foi morto, Noé
sentou-se sobre um pano branco e deixou-se morrer em meio ao cerco, lá por 1
745 mil a.C., ordenando que seu corpo fosse deixado ali. Não fedeu, ficou ereto
e começou a decompor-se, dissolver-se.
Lá de baixo, do pé
da Cidade Celestial, com os muros imensos separando-os, os dois irmãos
falaram-se com lágrimas nos olhos, depois de mais de 700 anos de separação,
desde 2,45 mil antes de Cristo.
Naturalmente Noé não
era o primeiro atlante a nascer, longe disso, não era senão um dos tataranetos
de Adão, mas foi assim chamado porque eles foram os primeiros gêmeos atlantes,
nunca tinha havido outro par, um cuidado de Adão para que não procriassem muito
rápido, tornando-se inumeráveis na Terra. Ao programar seus corpos a partir dos
sapiens ele tivera o cuidado de eliminar a extrema fecundidade destes, que
tinham vidas curtíssimas, média de 25 anos quando os celestiais chegaram. Ora,
os atlantes iriam durar muitos séculos e Adão não pretendia que fossem milhões,
senão no máximo alguns milhares, de modo que impediu a gemelação, a produção de
gêmeos. Nasciam poucos em 900 anos de vida e nunca gêmeos, de modo que quando
isso aconteceu foi um evento notável, nunca mais repetido entre eles.
Com o tempo,
Tanialin tornou-se amargo de ser às escondidas – jamais ostensivamente na
presença dos atlantes e nunca os servos, que os amavam, mas os humanos mestiços,
com deboche – chamado de “segundinho” e cresceu para enraivecer-se com essas
coisas miúdas que dentro das pessoas tornam-se motivo de ira por tudo e por
nada. Por mais que Noé o amasse e em tudo o considerasse e colocasse acima de
si, o depois Aquiles enraivecia-se.
Naquele dia eles se
falaram na antiga língua-das-serpentes, que não se ouvia há séculos na Cidade
Celestial. Apesar de falarem moderadamente, todos em volta os ouviram, mas
somente uns poucos entenderam.
Vitória, domingo, 30
de maio de 2004.
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