Os Cinco Níveis do
Hoje
Seguindo a trilha
dos textos sobre geografia, devemos ver que existe no hoje onde a geografia FAZ
HISTÓRIA (reciprocamente, no passado a história FAZ GEOGRAFIA, quer dizer, reelabora
os planos da existência, as topologias do SER e do TER em ESPAÇOS ACEITÁVEIS –
pois os espaços reais que estiveram lá foram mudados para virtuais, não estão
mais lá nem se parecem com os que lá estiveram, estão aqui e são os que foram
aceitos, segundo as determinações das burguesias).
AS
CINCO GEOGRAFIAS DO HOJE
(contando que são 220 as nações em cinco mundos, 220/5 = 44)
·
Geografia
do primeiro mundo (onde há mais tensão e a representação pode ser mais fiel) –
países ricos em mais de um sentido, pois são ricos também em termos de
informações e de veracidade delas;
·
Geografia
do segundo mundo (as burguesias excluem mais um pouco) – mundos médios-altos;
·
Geografia
do terceiro mundo – coletivos médios, há um conflito agudo entre a verdade e a
mentira, como no Brasil;
·
Geografia
do quarto mundo – controle pobre ou médio-baixo, a capacidade de VERBALIZAR O
REAL diminuiu bastante;
·
Geografia
do quinto mundo (quase nada há mais de real como tal reconhecível) – nações
mais depauperadas em termos de passado ou memória, estas vivem, quase que em
tudo, de ficções.
Então, os historiadores
revolucionários e os geógrafos (que fazem a HISTÓRIA DE HOJE) podem e devem ir
às primeiras-notícias do primeiro mundo, onde irão conseguir muito mais
informações confiáveis sobre seus próprios países. Digamos, os
geo-historiadores brasileiros deveriam ir aos 44 países centrais para conseguir
informações válidas e verdadeiras sobre o Brasil, com que des-mascarar,
des-negar a GH brasileira.
Repare que nos terceiros-países, como
o Brasil, há regiões de maior tensão, como São Paulo, onde se pode questionar
muito mais, quase ao nível dos primeiros-países.
Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.
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