sexta-feira, 23 de junho de 2017


Especulação e a Projeção Informativa


 

                            Especulação, na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), é MODELAÇÃO = MODELAGEM = ESTUDOS = ESCOLAS = EXERCÍCIOS, etc.

                            DUAS ESPECULAÇÕES

·        Sentimental ou formal ou superficial (sem comparação sistemática de informações para produção de um modelo externo, compartilhável, ficando tudo no nível INTERNO – essa espécie de especulador age sozinha, não caça em bando, é de predadores solitários, únicos, individuais e o que ela aprende morre com ela);

·        Racional ou de conceitos ou de profundidade (com comparação de informações, adotando um modelo EXTERNO, um sistema de projeções, algo que pode ser trocado com o ambiente para aprendizado de maior número. Ele passa experiências adiante, constitui futuro, é coletivo e coletivizante). Podemos pensar num sistema de planos tricoordenados, três planos perpendiculares dois com o terceiro, onde são projetados os resíduos que escapam da atenção do objeto.

Veja que todo objeto (físico/químico, biológico/p.2, psicológico/p.3, informacional/p.4, cosmológico/p.5 e dialógico/p.6 - justamente a definição é de restrição: os objetos físicos não deixam rastros superiores, porém os biológicos deixam TAMBÉM rastros físicos/químicos, além dos biológicos) deixa marcas ou rastros no ambiente. Ele TROCA resíduos ou restos com o ambiente. É a isso que se pegam os detetives policiais na expectativa (correta) de que as manchas deixadas pelos criminosos podem ser seguidas e que SEMPRE haverá algum tipo de mancha deixada (a qual pode estar além da capacidade do conhecimento de rastrear).

Então, para saber das fragilidades das figuras os especuladores devem apurar seus sentidos, buscando FINAMENTE esses resíduos. Devem ter escritórios capaz de buscar e integrar em método as informações privilegiadas, que não circulam no ambiente geral, mais vasto. Isso significaria idealmente contratar pesquisadores do Conhecimento (mágicos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos, cientistas/técnicos e matemáticos), desde que a especulação ou modelação seja operação de grande porte. E como especular = MODELAR, e modelo = MAQUETE, se segue que modelagem = MAQUETAGEM (uma palavra que não existe, mas deveria existir) = MARQUETAGEM (essa foi criada a partir da palavra inglesa para “mercado”). Ou seja, é preciso criar um MODELO DE MERCADO (o que é redundância).

Em resumo, é preciso estudar continuamente as fraquezas dos conjuntos fracos ou com baixo valor de sobrevivência (um movimento decente haveria de amparar os perdedores, reorientando-os na socioeconomia). Sempre vai haver, diz o modelo, 50 % de fracos e oprimidos. Apesar do que se pode pensar, o especulador (= MATADOR) é o predador que faz a presa continuar a ir para o futuro, por obrigá-la a movimentos de defesa, a não esmorecer na caminhada – já que todos os fracos serão devorados.

Vitória, sexta-feira, 28 de maio de 2004.

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