sexta-feira, 23 de junho de 2017


Escola Alvo

 

                            Como um alvo (= G, NA Rede Cognata, veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), com círculos concêntricos. No centro do alvo ficariam as crianças menores (mais pequenas, como dizem os portugueses), depois uma faixa de salas mais altas, olhando por cima das outras, sobre altos pilares, podendo-se andar em baixo, onde ficariam cantinas.

                            Na faixa livre depois da primeira estaria outro espaço para diversão e assim sucessivamente faixas alternadas, com o prédio todo parecendo um funil invertido, um cone com a ponta para cima, na parte mais baixa externa ficando as salas dos alunos mais avançados.  Nas faixas de diversão os alunos maiores criariam seus grupos. As salas seriam setores das faixas, com os professores ficando pelo lado de dentro, mais baixos, como já descrevi noutros lugares. A sala toda seria inclinada pelo lado de dentro, os alunos vendo para dentro; mas haveria uma plataforma para fora, de onde se poderia apreciar os cenários mais ao largo. Embaixo das salas, não dando vista para fora, porque ocultada pelo nível seguinte, ficariam as salas de biblioteca, de restaurante, de informática, de conversação, etc.

                            Essa escola, por exigir muito espaço, seria somente para os ricos e os médios-altos - uma escola feliz, voltada para a diversão das crianças. A felicidade COMO EMBASAMENTO DO ENSINAPRENDIZADO, ou seja, o principal não seria o forçamento das transferências de informação, seria esse estado-de-felicidade que sustentaria o ensinar/aprender.

                            Pesquisadores e desenvolvedores dessa única ou do conjunto delas tratariam de procurar conformar plantas, cores, grama, água, desenhos, pinturas, fotografias e o que mais fosse como decoração ambiental, de tal maneira a sempre renovar o que já começaria como agradável. É coisa para quem pode pagar preços altos, para as elites, expandindo-se no mundo inteiro ou como franquia ou diretamente como exploração.

                            Vitória, terça-feira, 25 de Maio de 2004.

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