As Impossíveis Portas
de Tróia
Veja as dimensões
das portas de TO como ligadas ao retângulo de proporções áureas X/A = A/ (X-A).
Se A = 8 (que representa o não-finito e, portanto, o jogo eterno/infinito de
ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele), então X é aproximadamente 13 (12,95, ao resolver
a equação de segundo grau x2 – ax + a2), que é outro
número mágico ligado a Deus. Clarice Lispector dizia que “13 é Deus” (e é
mesmo, na Rede Cognata, treze = DEUS).
Então, as portas
teriam quaisquer medidas reais oriundas de 8 x 13, um retângulo clássico que
está em tudo (na realidade 8,00 x 12,95). Qual seria o metro? O metro que temos
vale 100 cm e é ligado à circunferência da Terra, tal como medida pela precisão
francesa da Revolução, definido como m = C / 4.107, dando aproximadamente
100 cm. De fato, como o diâmetro da Terra é de 6.372 km o círculo máximo dá (2.π.R)
40.036.457 m / 40.000.000 = 1, 000.9, com 0,9 milésimos de metro ou 0,9
milímetros de diferença, atualmente (porisso ele não é mais definido como
ligado à Terra).
Lembre-se que os
sumerianos (introdução tida como babilônica), na realidade os atlantes ou
celestiais implantaram o sistema de medidas baseado em graus (360), minutos (60
- palavra que vem do latim “primus minutus”, primeiro diminuto, minuto),
segundos (60 - “secundus minutus”, segundo diminuto, segundo) e tertios (60 -
que vou introduzir, “tertius minutus”, terceiro diminuto, terceiro). Temos no
total 360 x 60 x 60 x 60.
UM QUADRO CELESTIAL
DIVISÃO
ATLANTE
|
CADA
UM, EM METROS
|
360 graus
|
111.212,380
|
60 minutos
|
1.853,540
|
60 segundos
|
30,892
|
60 tertios
|
0,515
|
Quer dizer, cada t = 51,5 cm.
AS
MEDIDAS DAS PORTAS
(cada folha)
·
8
x 0,515 m = 4,119 m;
·
12,95
x 0,515 m = 6,669 m.
Como deviam ser duas folhas (para
representar o par polar oposto-complementar e a soma zero – sempre há
simbolismo em tudo), teríamos 16 (2 x 8) x 26 (2 x 13) ou duas vezes 8 x 13 ou
duas vezes 104 medidas quadradas. Em metros seriam com maior precisão duas
vezes 4,119 x 6,669 ou duas vezes 27,470 m2, no total 54,939 m2,
grosso modo metade da área de um apartamento pequeno de hoje em dia.
Era coisa bastante grande e, principalmente,
pesada.
A folha da esquerda (= MÓVEL, na RC)
era a que se movia, sempre, abrindo-se sobre um rolete oleável, no qual se
podia passar óleo para evitar a fricção que impediria tão tremendo peso de se
mover. Nela havia, de cima a baixo, a guisa de dobradiça, um outro toro preso
na parede, que obrigava a pesadíssima porta a permanecer colada à parede. A
folha da direita corria sobre “rodinhas”, na realidade grandes rodas muito
pesadas e resistentes, para frente e para trás, entrando no sistema macho-e-fêmea
na outra quando as duas se encontravam, permanecendo então firmes e
inamovíveis, uma vez que tivessem sido fechadas. Isso quase nunca era feito,
porque o objetivo era manter a porta sempre aberta, significando de dentro para
fora liberdade e de fora para dentro aceitação ou hospitalidade dos troianos.
Junto com as muralhas as portas tinham sido encomendadas por Adão em Eva depois
da Grande Guerra dos Deuses em 3,05 mil antes de Cristo, para o futuro eventual,
e só foi usada algumas vezes, uma dela sendo durante o cerco em 1,75 mil a.C.,
mil e trezentos anos depois. Quando foram fechadas Tróia se tornou
inexpugnável, o cerco durando 10 anos.
A folha da esquerda tinha em cima um T
que se prendia por dentro da muralha, impedindo que de qualquer forma ela
pendesse, porque seria preciso desmontar a porta inteira para reconstruí-la, o
que de modo algum se pensaria sequer. Dado que construída de pedra seu peso era
verdadeiramente colossal. Tendo 27,5 m2 e a densidade da pedra
estando em 5,5 ton por m3, mero metro de largura teria significado
mais de 151 toneladas a mover. Na realidade tudo era medido em tertios ou 0,515
m, daí 2 x 0,515 = 1,030 m. No total a folha pesava quase 156 toneladas. E eram
quatro conjuntos, cada qual num dos quatro vértices do quadrado das muralhas apontando
um ponto cardeal (mas não estes de agora, ligeiramente diferentes, de cinco mil
anos atrás): Norte, Sul, Leste e Oeste adâmicos.
E acima das portas havia ainda uma
faixa de pedra de igual altura, as portas ficando incrustadas nas muralhas,
razão pela qual aquela idéia de passar o cavalo destruindo-as é ridícula. Quem
entrasse de modo algum conseguiria movê-las e os atlantes Puros ou Renegados
sabiam perfeitamente disso, motivo pelo qual o celestial Ulisses imaginou o
artifício, como ficou posto.
Quando, raramente, as portas estavam
fechadas para entrar na cidade existiam passagens dos lados, a maior mais perto
da folha, uma menor a seguir e assim por diante (na folha da direita,
igualmente, coincidindo com furos nela quando saía da parede), com segurança
redobrada, no caso de invasão virando tremendas armadilhas onde os invasores
podiam ser cozidos em óleo fervente ou furados com flechas. Na maior de todas
podiam passar carros de abastecimento, nas menores, cavaleiros, pessoas a pé ou
o que fosse. Embora as portas só permanecessem fechadas nas guerras (a do
Alcance, em 2,45 mil a.C., e a da Queda, em 1,75 mil a.C e outros frustrados
ataques menores), eram simbolicamente fechadas de tempos em tempos para servir
de anúncio e para azeitar o mecanismo. Sempre constituía uma diversão, a cidade
toda parava e vinham muitos de longe para ver o tremendo engenho de Adão e Eva
em movimento perfeito.
A muralha em si mesma era um T em
corte vertical frontal, com a haste vertical constituindo corte de um cone,
como um funil. Nas abas, em cada uma, havia seteiras como cones abrindo-se para
baixo, de onde tranqüilamente os arqueiros podiam totalmente protegidos
disparar suas flechas, depois de mirarem bem, de modo que a inclinação suave do
T convidava à morte e nunca, nunca mesmo, se poderia pretender tentar invasão.
Quando isso foi tentado os resultados foram desastrosos, principalmente no
Cerco. As pessoas subiam para a morte, amontoando-se pilhas de cadáveres. Os
exércitos dos reis aliados aos Renegados perderam mais de 200 mil homens em
cinco anos. Era perfeitamente inútil tentar entrar. E se por acaso conseguissem
dariam num fosso onde seriam barbaramente perfurados, trucidados.
Vitória, sábado, 05
de junho de 2004.
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