domingo, 25 de junho de 2017


As Impossíveis Portas de Tróia

 

                            Veja as dimensões das portas de TO como ligadas ao retângulo de proporções áureas X/A = A/ (X-A). Se A = 8 (que representa o não-finito e, portanto, o jogo eterno/infinito de ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele), então X é aproximadamente 13 (12,95, ao resolver a equação de segundo grau x2 – ax + a2), que é outro número mágico ligado a Deus. Clarice Lispector dizia que “13 é Deus” (e é mesmo, na Rede Cognata, treze = DEUS).

                            Então, as portas teriam quaisquer medidas reais oriundas de 8 x 13, um retângulo clássico que está em tudo (na realidade 8,00 x 12,95). Qual seria o metro? O metro que temos vale 100 cm e é ligado à circunferência da Terra, tal como medida pela precisão francesa da Revolução, definido como m = C / 4.107, dando aproximadamente 100 cm. De fato, como o diâmetro da Terra é de 6.372 km o círculo máximo dá (2.π.R) 40.036.457 m / 40.000.000 = 1, 000.9, com 0,9 milésimos de metro ou 0,9 milímetros de diferença, atualmente (porisso ele não é mais definido como ligado à Terra).

                            Lembre-se que os sumerianos (introdução tida como babilônica), na realidade os atlantes ou celestiais implantaram o sistema de medidas baseado em graus (360), minutos (60 - palavra que vem do latim “primus minutus”, primeiro diminuto, minuto), segundos (60 - “secundus minutus”, segundo diminuto, segundo) e tertios (60 - que vou introduzir, “tertius minutus”, terceiro diminuto, terceiro). Temos no total 360 x 60 x 60 x 60.

                            UM QUADRO CELESTIAL                   

DIVISÃO ATLANTE
CADA UM, EM METROS
360 graus
111.212,380
60 minutos
1.853,540
60 segundos
30,892
60 tertios
0,515

Quer dizer, cada t = 51,5 cm.

AS MEDIDAS DAS PORTAS (cada folha)

·        8 x 0,515 m = 4,119 m;

·        12,95 x 0,515 m = 6,669 m.

Como deviam ser duas folhas (para representar o par polar oposto-complementar e a soma zero – sempre há simbolismo em tudo), teríamos 16 (2 x 8) x 26 (2 x 13) ou duas vezes 8 x 13 ou duas vezes 104 medidas quadradas. Em metros seriam com maior precisão duas vezes 4,119 x 6,669 ou duas vezes 27,470 m2, no total 54,939 m2, grosso modo metade da área de um apartamento pequeno de hoje em dia.

Era coisa bastante grande e, principalmente, pesada.

A folha da esquerda (= MÓVEL, na RC) era a que se movia, sempre, abrindo-se sobre um rolete oleável, no qual se podia passar óleo para evitar a fricção que impediria tão tremendo peso de se mover. Nela havia, de cima a baixo, a guisa de dobradiça, um outro toro preso na parede, que obrigava a pesadíssima porta a permanecer colada à parede. A folha da direita corria sobre “rodinhas”, na realidade grandes rodas muito pesadas e resistentes, para frente e para trás, entrando no sistema macho-e-fêmea na outra quando as duas se encontravam, permanecendo então firmes e inamovíveis, uma vez que tivessem sido fechadas. Isso quase nunca era feito, porque o objetivo era manter a porta sempre aberta, significando de dentro para fora liberdade e de fora para dentro aceitação ou hospitalidade dos troianos. Junto com as muralhas as portas tinham sido encomendadas por Adão em Eva depois da Grande Guerra dos Deuses em 3,05 mil antes de Cristo, para o futuro eventual, e só foi usada algumas vezes, uma dela sendo durante o cerco em 1,75 mil a.C., mil e trezentos anos depois. Quando foram fechadas Tróia se tornou inexpugnável, o cerco durando 10 anos.

A folha da esquerda tinha em cima um T que se prendia por dentro da muralha, impedindo que de qualquer forma ela pendesse, porque seria preciso desmontar a porta inteira para reconstruí-la, o que de modo algum se pensaria sequer. Dado que construída de pedra seu peso era verdadeiramente colossal. Tendo 27,5 m2 e a densidade da pedra estando em 5,5 ton por m3, mero metro de largura teria significado mais de 151 toneladas a mover. Na realidade tudo era medido em tertios ou 0,515 m, daí 2 x 0,515 = 1,030 m. No total a folha pesava quase 156 toneladas. E eram quatro conjuntos, cada qual num dos quatro vértices do quadrado das muralhas apontando um ponto cardeal (mas não estes de agora, ligeiramente diferentes, de cinco mil anos atrás): Norte, Sul, Leste e Oeste adâmicos.

E acima das portas havia ainda uma faixa de pedra de igual altura, as portas ficando incrustadas nas muralhas, razão pela qual aquela idéia de passar o cavalo destruindo-as é ridícula. Quem entrasse de modo algum conseguiria movê-las e os atlantes Puros ou Renegados sabiam perfeitamente disso, motivo pelo qual o celestial Ulisses imaginou o artifício, como ficou posto.

Quando, raramente, as portas estavam fechadas para entrar na cidade existiam passagens dos lados, a maior mais perto da folha, uma menor a seguir e assim por diante (na folha da direita, igualmente, coincidindo com furos nela quando saía da parede), com segurança redobrada, no caso de invasão virando tremendas armadilhas onde os invasores podiam ser cozidos em óleo fervente ou furados com flechas. Na maior de todas podiam passar carros de abastecimento, nas menores, cavaleiros, pessoas a pé ou o que fosse. Embora as portas só permanecessem fechadas nas guerras (a do Alcance, em 2,45 mil a.C., e a da Queda, em 1,75 mil a.C e outros frustrados ataques menores), eram simbolicamente fechadas de tempos em tempos para servir de anúncio e para azeitar o mecanismo. Sempre constituía uma diversão, a cidade toda parava e vinham muitos de longe para ver o tremendo engenho de Adão e Eva em movimento perfeito.

A muralha em si mesma era um T em corte vertical frontal, com a haste vertical constituindo corte de um cone, como um funil. Nas abas, em cada uma, havia seteiras como cones abrindo-se para baixo, de onde tranqüilamente os arqueiros podiam totalmente protegidos disparar suas flechas, depois de mirarem bem, de modo que a inclinação suave do T convidava à morte e nunca, nunca mesmo, se poderia pretender tentar invasão. Quando isso foi tentado os resultados foram desastrosos, principalmente no Cerco. As pessoas subiam para a morte, amontoando-se pilhas de cadáveres. Os exércitos dos reis aliados aos Renegados perderam mais de 200 mil homens em cinco anos. Era perfeitamente inútil tentar entrar. E se por acaso conseguissem dariam num fosso onde seriam barbaramente perfurados, trucidados.
Vitória, sábado, 05 de junho de 2004.

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