A Tela de
Ensinaprendizado e a Apostilha Eletrônica
O que nós temos de
mais útil é a combinação mãos-cérebro, esse instrumento formidável, único no
sistema solar. É preciso usá-lo para tudo, seja empunhando uma caneta-tinteiro ou
um estilete eletrônico, seja simplesmente com os dedos passando as páginas
virtuais dos computadores. Se houvesse uma tela sobre o que é ainda a bancada da
cadeira comum de sala de aula poderíamos conversar com o professor ou com os
outros alunos ou com estações remotas.
A TELA DE E/A (TEA)
·
Totalmente
aberta nos intervalos das aulas (comunicando-se com as salas vizinhas ou
qualquer uma da escola);
·
Aberta
para Internet durante as aulas;
·
Totalmente
fechada durante as provas.
Agora devemos ver o conjunto com
neurônios da mesma mente-escola, o cérebro remoto ampliando-se sucessivamente
através das inteligências humanas que trabalhariam juntas até o ponto em que o
aprendizado fosse se fazendo cada vez mais fácil e mais completo, mundialmente
falando. Cada aluno estaria ligado a todos os outros da mesma sala, a seu
professor, aos outros alunos, a outras escolas do Espírito Santo, do Brasil e
do mundo – e não mais isolado. Em vez de um ou 50 teríamos 10 mil, 50 milhões,
dois bilhões de alunos conectados.
A
APOSTILHA ELETRÔNICA (APOSTE)
O professor a criaria, como são
criadas as atuais de papel, só que em 3DRV, 3D, três dimensões, e RV, realidade
virtual, em resumo em CG, computação gráfica, como venho propondo - com o
auxílio dos governos, das instituições e de desenhistas. Em vez de páginas
estáticas, teríamos páginas dinâmicas, com as figuras se compondo, se
desfazendo, podendo aceitar perguntas acumuláveis de alunos - as FAQ (perguntas
mais freqüentes, em inglês) -, aprimorando os desenhos de semestre em semestre,
indo compondo as passagens, inclusive demonstrações. À medida que o professor
apertasse um botão para passar a “página” virtual apareceria a seguinte e as
demonstrações iriam acontecendo pouco a pouco.
UNIÃO
DA TEA COM A APOSTE (apostea)
·
Tela
interativa da TEA;
·
APOSTE
dinâmica.
O ensino pelos professores se uniria ao
aprendizado dos alunos e os professores poderiam interferir nas telas dos
alunos (bem como vice-versa) para propor exercícios, para corrigi-los, para
indicar bibliografia, para estimular especialmente os mais atrasados, para
levar novos desafios aos mais espertos.
Alguma fundação poderia patrocinar as
pesquisas & os desenvolvimentos teóricos & práticos, de modo a preparar
o protótipo: uma escola inteira com algumas centenas de alunos, unindo a
iniciativa dupla deste texto com a de Altas
Taxas Pedagógicas e o Foco do Ensinaprendizado, neste Livro 83. Seria
preciso construir os prédios todos, dotá-los de grossas redes de fibra ótica,
instalar novos centros de vivência, realizar os estudos psicológicos sobre alta
integração e o tudo mais, inclusive preparar as bibliotecas-virtuais de tráfego
intenso de dados. Custo grande, mas a recompensa seria igualmente elevada, dado
que a tecnociência conexa poderia ser vendida ao mundo inteiro, via
financiamento. O país que saísse na frente se projetaria adiante de todos.
Vitória, domingo, 06 de junho de 2004.
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