quinta-feira, 25 de maio de 2017


O Que Taré Pôde Levar

 

                            Diz na Bíblia que Taré saiu de Ur com Abrão, Lot e os seus, mas imaginamos na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa que ele fugiu. Devia ser o último rei da Tróia Olímpica, a Casa Celestial de Adão no Monte Adão, em Uruk, na Suméria, Mesopotâmia. Seria o equivalente do rei Príamo de Tróia na lenda de Homero, como contado na Ilíada.

                            Isso deve ter sido lá por 1,75 mil antes de Cristo, Adão tendo chegado por volta de 3,75 mil a.C.; portanto, 2,00 mil anos depois de muito acumular - com trabalho humano que foi se aprimorando -, os milhões de objetos de todo tipo e lavor, sem falar das coisas que Adão e Eva trouxeram de Paraíso e não foram enterradas com eles em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte, siga a trilha. Alguns presentes de Adão, como aquela “pele maravilhosa” que Abraão passou como legado ao filho, e muito mais, tudo que coube nas carroças, o que deve ter sido bem pouco, talvez 1 % ou um milésimo ou menos. Imagine o desespero dos adâmicos remanescentes, vendo tudo arder e ser saqueado pelos invasores e os servos de dentro irritados com os maus-tratos. Pense em tudo aquilo pegando fogo, queimando irremediavelmente dois milênios de geo-história de uma casa-museu que deve ter sido de longe MUITO MAIS rica que qualquer museu da atualidade, até porque tinha coisas que estes de agora jamais poderão ter (porque, se os adâmicos redespertarem certamente não vão doar o que tiverem guardado).

                            Deve ter sido de cortar o coração, as mulheres correndo, carregando o que podiam, como na Eneida de Virgílio (poeta romano, 70 a 19 a.C.) ao fugirem com Enéias da Tróia incendiada. Pior, muito pior, porque essa Tróia humana foi justaposição de Homero à Tróia Celeste incomparavelmente mais rica. De arrancar os cabelos todos da cabeça, ver os bárbaros se apoderarem das jóias dos “deuses” atlantes.

QUEM TARÉ LEVOU (esta tabela foi extraída de Procurando a Atualidade, Livro 60)

PATRIARCA                 VIVEU DE:                                    A:                                    

Noé                                               1056                                 2006

Sem                                              1556                                 2156

Arfaxad                                       1656                                 2091

Salé                                              1691                                  2121

Heber                                           1721                                  2155

Faleg                                            1755                                 1994

Reu                                               1785                                 2024

Sarug                                           1817                                  2047

Nacor                                           1847                                 1989

Taré                                              1876                                 2081

Abraão                                        1946                                 2121                                 

                            Se imaginarmos que a guerra de assédio aconteceu lá por 1750 a.C. (no ano 2000 da Era Adâmica, que é a que consta na contagem acima), quase todos estavam vivos. Na realidade estou pensando que Abraão era aquele príncipe Páris que raptou Helena. Em 2000 EA ele teria 54 anos, mas para um adâmico ainda era jovem. Taré teria 124 anos (tendo morrido aos 205) e seria o governante, o rei por direito. Não temos como saber a data, a menos que os padres ou qualquer pesquisador ou os judeus com sua contagem possam dizer. Em 2000 EA só dois dos antepassados de Abraão estavam mortos, Faleg e Nacor. Noé tinha 944 anos, Sem 444, Arfaxad 344, Salé 309, Heber 279, Reu 215, Sarug 183, Taré, como vimos, 124 e Abraão 54. Taré e Abraão não iriam deixar os avós para trás.

                            Como os adâmicos todos tinham “filhos e filhas” a turma que fugiu deve ter sido bem grande, mais o gado, os pertences, os escravos, as carroças – uma interminável procissão. Enfim, devemos ver uma trilha de gente emergindo do Monte Adão e seguindo para diante e para sempre, não podendo voltar, e ao longe a Tróia Olímpica ardendo, queimando irremediavelmente até as bases, com a gente toda que ia olhando para trás e chorando.

                            Essa parte do filme marcará a derrocada final dos atlantes, perseguidos implacavelmente pela ira de Deus, ecoando pelas eras. E será ainda mais marcante se alguma coisa formidável for caindo pelo caminho, sendo coberta pelo vento que sopra do deserto.

                            Vitória, segunda-feira, 08 de março de 2004.

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