O Divino Jah
Rastafari
Jah é abreviatura de
Jeová, o deus único judeu, veja abaixo uma explicação tirada da Internet, com
pequenas correções:
Surge Jah
Numa das
profecias atribuídas a Marcus Garvey previa-se que um Rei Negro seria coroado
na África e que esse rei seria o líder que conduziria os negros do mundo inteiro `a redenção. Quando, em 1930, Ras
(5) Tafari Makonnen foi proclamado rei da Etiópia, adotando o pomposo
título de "Rei dos Reis, Senhor
dos Senhores, Sua Majestade Imperial, Leão Conquistador da Tribo de Judá,
Eleito de Deus", os líderes religiosos e seguidores de Garvey na
Jamaica reconheceram nele o Rei Negro de que o profeta havia falado. Ras Tafari,
que adotou o nome de Haile Selassié I (visto na foto acima com seis anos e ao
lado com seu filho), proclamava-se legítimo herdeiro da antiga linhagem do
Rei Salomão (que teve um filho com a rainha do reino etíope de Sabá) e seria
o messias que libertaria os negros do mundo inteiro e os levaria de volta à
terra de seus pais.
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Assim, ras é o título honorífico de nobreza,
príncipe, dignitário; Babilônia é o
sistema que subjuga os negros do mundo inteiro; dreads são os rebeldes, os guerreiros (então deve existir um
exército, cujo propósito é a conquista – ninguém constitui forças armadas para
tomar chá); Zion é a pátria ideal
negra (que aparece na trilogia Matrix, que deve ser então uma espécie de
liturgia negra, conjunto de ritos-mensagem atravessando o mundo via cinema); tafari é paz. Então, Jah Ras/Tafari que
dizer JEOVÁ, PRÍNCIPE DA PAZ (e não rei, propriamente, o que contrasta com a
Bíblia). Dreadlok é a MODA DREAD, moda-do-guerreiro ou modo-do-guerreiro,
vestimenta de guerra, de modo que as tranças não são propriamente só enfeites e
sim capacetes da declaração de guerra, o que é grave, uma insurreição mundial
declarada, um propósito de caminho até a consecução de um fim, a “revolta dos
negros”. Pode-se ver a coisa em movimento, com a eleição de oficiais, a música
servindo de transmissor de mensagens – é tão interessante!
Veja aí
como vai nascendo bem sob as barbas das pessoas os movimentos sem que a maioria
sequer se dê conta, porque está tão próxima que não pode interpretar as grandes
linhas.
Vitória,
terça-feira, 24 de fevereiro de 2004.
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