domingo, 21 de maio de 2017


Meca Atlante

 

                            Meca é a cidade da Arábia Saudita onde nasceu Maomé em 570 (morrendo em 632, tendo recebido a iluminação, o Corão, al-corão, O Livro, aos 40 anos e pregando pelo restante de sua existência). Em 662 ele fugiu para Medina, 400 km ao norte, depois voltando vitorioso. Essa data marca o início do calendário muçulmano. O ano 1425 do islamismo começou em 22 de fevereiro de 2004, há alguns dias atrás. Para Meca devem ir os muçulmanos pelo menos uma vez na vida e como são agora 1,3 bilhão, pense nisso como o maior estímulo turístico da geo-história humana. Em Meca está a Caaba, um cubo negro onde está posto um meteorito, uma pedra negra.

                            Na coletânea Adão Sai de Casa, em que imaginamos que Adão veio de outro mundo há 5,75 mil anos, pensamos que na seqüência os adâmicos ou atlantes ou augustos ou celestes ocuparam um morro em Uruk, construindo por lá o que denominei Tróia Olímpica, a Casa Celestial, que tinha milhares de quartos e deve ter sido local de peregrinação MAIS SAGRADA que Meca, porque os “deuses” estavam lá. Os padres, criados dos “deuses”, logo estabeleceram um comércio furioso extramuros, vendendo e comprando de tudo à margem do atendimento da Casa Grande. Cuidando de não prejudicar jamais o serviço principal aos celestiais, compravam e vendiam de tudo mesmo. Logo grande casario se estabeleceu em volta de Uruk, alargando-se a perder de vista, a primeira metrópole do mundo, mais além ficando, como sempre, as favelas, todo mundo querendo ficar perto para pelo menos poder uma vez na vida ver um “deus”, sendo a maior ambição ser tocado por um deles (porque ninguém se atreveria a tocá-los, seria pura blasfêmia, uma audácia punida pelos padres com a morte).

                            Assim como para a Meca atual todo mundo quer levar de volta para casa um objeto qualquer atestando que realmente esteve lá e cumpriu seu dever de devoto, na Uruk atlante os objetos devem ter migrado grandes distâncias, razão pela qual, se estou certo objetos sumerianos poderão ser encontrados a distâncias imensas de Uruk, dez mil quilômetros, e de todo lugar em que os “deuses” estiveram, radialmente. Ou seja, se estiveram no Egito objetos egípcios terão sido levados em círculos concêntricos enormes extensões. É só procurar. Isso ajudará a achar os focos, os lugares em que objetivamente estiveram.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004.

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