Adão Distribui
Presentes
Se Adão e Eva eram
mesmo alienígenas como imaginei na coletânea Adão Sai de Casa e vieram para a Terra em 3,75 mil antes de Cristo,
escorraçados e fugidos do planeta apelidado Paraíso na estrela Canopus, mais de
300 anos-luz do Sol, para ficar para sempre numa terra estranha, então a
solidão deve tê-los dominado continuamente, além da perda irreparável da
comunhão com Deus.
Dos filhos e filhas
que tiveram nos 930 anos (800 anos juntos), mais todos os adâmicos descendentes,
devem ter se sentido profundamente próximos, mesmo daqueles que se desviaram e
dos humanos mestiços de atlantes com sapiens. Como imaginamos que a Cidade
Celestial na Tróia Olímpica no Monte Adão lá em Uruk veio a ser simbolizada
pela Árvore de Natal (veja A Montanha
Iluminada e Reparando na Árvore de
Natal, neste Livro 71), podemos pensar que ele distribuía presentes que
suas máquinas divinas podiam fazer, mas apenas em ocasiões especiais, talvez datas
de aniversário e numa equivalente à de Natal, que não sei qual terá sido. Como
Uruk fica para cima terá sido no solstício de inverno no hemisfério norte, em
torno de 21/12, que na Suméria, Mesopotâmia, região palustre, será a época das
chuvas e dos alagamentos, embora os 31º Norte passem dos 23,5º que constituem o
Trópico de Câncer, até onde idealmente o Sol chega e define o paralelo abaixo
do qual está a região tropical, até seu espelho ao Sul. Por quê ele comemoraria
nessa data? Não tenho a mínima idéia, nem quero ficar alegando nada que não
seja lógico, dentro das características da postulação. SE ele fosse comemorar
nessa data seria por uma razão lógica, crível, e não por este e aquele motivo
de gosto vazio. Teria de haver qualquer justificativa. Porque parece certo que
ele comemoraria a presença da família, pois estava num mundo verdadeiramente
estranho, alienígena, ao qual eram totalmente estranhos, estrangeiros no pleno
sentido da palavra, sem um parente por perto, dado que sua origem teria sido
artificial, divina, diretamente de Deus e não da Natureza.
Seria um momento de
completa identidade, depois das labutas do ano inteiro, de libação em família,
de paz no meio da tormenta, isso que mal-e-mal os humanos comemoram hoje em
dia. Portanto, o começo das comemorações estaria muito mais recuado do que se
pensa.
Vitória, sábado, 13
de março de 2004.
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