Adão Conversa com a
Patroa
Estamos compondo as
personalidades de Adão e Eva (siga a trilha da coletânea Adão Sai de Casa, supondo que vieram do planeta construído por Deus
em volta da estrela Canopos, mais de 300 anos-luz do
Sol). Vimos Adão chorando (Adão Chora, Livro 67), falamos do Diário de Adão, de O Notebook de Adão e das Briguinhas do Casal Celeste (todos neste Livro 70). Os livros menos - os filmes mais - dão pouca atenção às minudências, às banalidades, às coisas que acontecem pormenorizadamente nessas vidas, no dia-a-dia dos grandes, e que dão colorido às grandes vidas.
Sol). Vimos Adão chorando (Adão Chora, Livro 67), falamos do Diário de Adão, de O Notebook de Adão e das Briguinhas do Casal Celeste (todos neste Livro 70). Os livros menos - os filmes mais - dão pouca atenção às minudências, às banalidades, às coisas que acontecem pormenorizadamente nessas vidas, no dia-a-dia dos grandes, e que dão colorido às grandes vidas.
Vimos que os
extrabíblicos dizem que Adão apartou-se de Eva 130 anos; como viveram 930 isso
significa que estiveram juntos 800 anos, mais que bodas de diamantes muita coisa.
Fora fazer todas aquelas coisas que correspondem a construir um mundo inteiro
desde as bases, de levantar a Casa Grande para os milhares que viriam, de
atrair e treinar os padres, instituir as dinastias, preparar o que viria a ser
depois a nobreza, colocar fábricas disso e daquilo, conversar com os netos,
caçar as fêmeas humanas (como Zeus aparece fazendo tantas vezes), Adão deve ter
tido muito tempo livre, demasiado até, agora que não estava mais ligado ao
Console. Não tinham mídia (TV a cabo, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet
de banda larga, videocassete), nem tecnartes (embora o dicionárienciclopédico
universal estivesse disponível), nem nada, só um ao outro, de modo que devem
ter tidos longos serões conversando sobre o passado distante e perdido para
sempre e o futuro e a guerra que nele pretendiam travar contra o Serpente e
seus descendentes. Assim, conversas intermináveis “devem ter rolado”, como se
diz hoje, entre ambos. Isso é preciso retratar com certo detalhe, porque é o
que cativa, que prende o espectador, ou seja, que os “deuses”, o rei e a rainha
celestes (= ATLANTES = AUGUSTOS = CELESTIAIS = ADÂMICOS, etc.) conversassem
intimamente, quando não estavam brigando. Era um casal de pombinhos, digamos
assim, quando não estavam ocupados sendo “deuses”. Isso é muito emocionante
mesmo. Todo um ambiente caseiro entre os “deuses” deve ser desenhado, inspirado
no amor materno e paterno e no romantismo do casalzinho divino.
Essa dimensão
pastoril e prosaica ressaltará as extraordinárias dimensões do jogo cósmico de
que participam os dois.
Vitória, domingo, 07
de março de 2004.
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