A Biblioteca da Casa
Celeste
Nos lugares mais
tolos pode estar a verdade.
Em Os Grandes Enigmas de Martin Mystére (o Detetive do Impossível),
uma revista em quadrinhos italiana (publicada no Brasil pela Record, Rio de
Janeiro, 1990, volume um, episódio Os
Homens de Negro), se fala de subterrâneos atlantes onde estariam guardados
muitos e muitos livros, p. 92.
Na seqüência da
coletânea Adão Sai de Casa (agora
com uns 270 textos) imaginei que Adão e Eva vieram de outro planeta em 3,75 mil
antes de Cristo e iniciaram na Terra a civilização ao injetar genes atlantes
nos sapiens, transformando-os nos humanos de agoraqui, após esses 5,75 mil anos
de evolução e avanços artificiais.
Bem, se havia
bibliotecas entre os adâmicos da Casa Celeste ou Tróia Olímpica eram diferentes
daquelas mostradas no MM citado, pois seriam para iniciar de vários tipos, uma
privativa de Adão e Eva e mais uns poucos chegados, filhos e netos, uma outra
dos descendentes mais distantes, uma terceira dos humanos e uma quarta dos
servos sapiens, aqueles que mais tarde seriam os padres, daí seguindo-se
comunicados aos de fora.
Porque Adão não
deixaria muitos chegarem perto de seu dicionárienciclopédico trazido de Paraíso,
que poderia quebrar, irremediavelmente sem conserto (dado que tecnociência de
Deus). Esse D/E deve estar com ele em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º
Norte, se for verdade. Alguns subprodutos que puderam ser aprontados devem ter
ficado com os descendentes, que recorriam a eles amiúde e não os cederiam aos
“perus de fora”, de modo algum, era Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) atlante geral e conhecimento
é poder, neste caso poder celestial. Os humanos mestiços de adâmicos + sapiens,
os gigantes, os heróis tão afamados outrora, teriam uma base de dados sua, que
também não emprestariam. Pode ser que os de fora tivessem acesso a algo, muito
pouco, através dos padres ciumentos.
Então, para resumir,
a de Adão, não; a dos padres, sim, mas não constituiria uma coisa tão
surpreendente, até porque os críticos diriam que era de depois, muito mais
tardia. O que interessaria mesmo seriam as duas intermediárias. Descobri-las
seria deveras interessante, se eles as guardaram dos olhares curiosos.
Vitória,
quarta-feira, 10 de março de 2004.
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