quinta-feira, 25 de maio de 2017


A Biblioteca da Casa Celeste

 

                            Nos lugares mais tolos pode estar a verdade.

                            Em Os Grandes Enigmas de Martin Mystére (o Detetive do Impossível), uma revista em quadrinhos italiana (publicada no Brasil pela Record, Rio de Janeiro, 1990, volume um, episódio Os Homens de Negro), se fala de subterrâneos atlantes onde estariam guardados muitos e muitos livros, p. 92.

                            Na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa (agora com uns 270 textos) imaginei que Adão e Eva vieram de outro planeta em 3,75 mil antes de Cristo e iniciaram na Terra a civilização ao injetar genes atlantes nos sapiens, transformando-os nos humanos de agoraqui, após esses 5,75 mil anos de evolução e avanços artificiais.

                            Bem, se havia bibliotecas entre os adâmicos da Casa Celeste ou Tróia Olímpica eram diferentes daquelas mostradas no MM citado, pois seriam para iniciar de vários tipos, uma privativa de Adão e Eva e mais uns poucos chegados, filhos e netos, uma outra dos descendentes mais distantes, uma terceira dos humanos e uma quarta dos servos sapiens, aqueles que mais tarde seriam os padres, daí seguindo-se comunicados aos de fora.

                            Porque Adão não deixaria muitos chegarem perto de seu dicionárienciclopédico trazido de Paraíso, que poderia quebrar, irremediavelmente sem conserto (dado que tecnociência de Deus). Esse D/E deve estar com ele em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte, se for verdade. Alguns subprodutos que puderam ser aprontados devem ter ficado com os descendentes, que recorriam a eles amiúde e não os cederiam aos “perus de fora”, de modo algum, era Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) atlante geral e conhecimento é poder, neste caso poder celestial. Os humanos mestiços de adâmicos + sapiens, os gigantes, os heróis tão afamados outrora, teriam uma base de dados sua, que também não emprestariam. Pode ser que os de fora tivessem acesso a algo, muito pouco, através dos padres ciumentos.

                            Então, para resumir, a de Adão, não; a dos padres, sim, mas não constituiria uma coisa tão surpreendente, até porque os críticos diriam que era de depois, muito mais tardia. O que interessaria mesmo seriam as duas intermediárias. Descobri-las seria deveras interessante, se eles as guardaram dos olhares curiosos.
                            Vitória, quarta-feira, 10 de março de 2004.

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