Retrato da Mulher
Engraçado que nem
homem nem mulher tenham feito um levantamento das condições de vida e trabalho
do conjunto das mulheres, através de exemplos generalizantes. Não há nada que
exponha o trabalho das donas de casa (que para mim sempre foi atividade
nobilíssima, eu via minha mãe), de empregadas domésticas, de funcionárias da
Economia (agropecuária/extrativismo, indústria,s comércio, serviços e bancos) e
trabalhadoras do Conhecimento (da Magia/Arte, da Teologia/Religião, da
Filosofia/Ideologia, da Ciência/Técnica e da Matemática), em tudo mais em que
estão operando – sem ser de uma forma piegas e autovalorizadora, PORQUÊ,
lembrem-se, há o outro lado da moeda, o lado masculino, que também é sofrido; não
abusem, sejam contidos e pausados.
Queremos conhecer a
Psicologia (espaçotempo ou geo-história, organização ou sociologia, produção ou
economia, objetivos ou psico-sínteses, figuras ou psicanálises) das mulheres, especificamente, como se
relacionam com a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida
no centro, Vida-racional no centro do centro), o casamento, o prazer (nem
sempre sexual), o par polar oposto/complementar confiança/desconfiança, a
intimidade, a criação dos filhos, a educação (primeiro, segundo, universidade,
mestrado, doutorado, pós-doutorado), as (até agora listadas) 22 tecnartes. Como
percebem o mundo? Como sentem externa (sistemas dos sentidos) e internamente
(interpretação)?
E o que é
tipicamente feminino, como regras e parto? E costurar e tricotar? E a administração
ou gerência das novas liberdades? E a chegada a elas, contadas pelas que não
tinham? As primeiras emoções de ter, como foram descritas?
Na realidade nós
homens não temos metade das emoções possíveis, aquelas que viriam desse lado
tão admirado por nós, afinal de contas. Ninguém se lembrou de retratar
largamente assim as mulheres. É o que peço.
Vitória,
segunda-feira, 17 de novembro de 2003.
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