Piadaria
Venderia “piadas
quentes” de toda parte do mundo - em vez de pães quentes como as padarias -
traduzidas e adaptadas ao gosto local, por exemplo, o do Brasil, ficando no
escritório uma quantidade de tradutores, todos bons piadistas e humoristas, de
modo a serem publicadas por gênero catalogado, indo muito mais longe que o Ari
Toledo foi. Fazer pelas piadas o que Hugh Hefner da Playboy fez pelo sexo – dar-lhe dignidade e altura incomparável,
expandindo-se pelo mundo todo.
As pessoas
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) gostam de piadas, mas poucos sabem
contá-las; seria o caso de treinar o pretendente em algumas aulas, assim como
existem aulas de computação. O mercado, acho, é amplo. Seriam fornecidas tantas
piadas quanto a pessoa pudesse pagar. Agora existem seções de piadas na
Internet, qualquer um pode pegá-las, mas são milhares e não têm uma
classificação tão boa quanto poderia ser. Os pesquisadores preparariam a melhor
forma, com frases enxutas, com extremo cuidado, assim como se faz seleção de
amendoins ou arroz; e colocariam na melhor embalagem. As piadas seriam
separadas conforme o horário da festa (de manhã, de tarde, de noite), o local
(empresa, ginásio, casa, restaurante ou bar, lugar aberto, etc. – haveria uma
classificação das oportunidades), o público (infantil, adolescente, adulto,
idosos), o sexo (homens e mulheres apreciarão diferentes tipos), a profissão
(agropecuaristas/extrativistas, industriários, comerciários, dos serviços,
bancários) e mais uma quantidade de condicionantes. Enfim, não há nada que o
estudo de duas ou três décadas não possa melhorar por um fator de muitos e não
há nenhuma área que não necessite de organiz/ação, ato permanente de organizar.
Poderia servir à
mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet), vendendo o material
coletado, treinando contadores que fossem fazer o gênero na TV. Enfim, há
mercado.
Vitória, domingo, 28
de dezembro de 2003.
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