Perfumes Dialógicos
Como já adiantamos
em Perfume de Mulher, neste Livro
57, devemos PENSAR os perfumes em vez de apenas senti-los, ou seja, ir a busca
do conceito ou centro, em lugar de passar inconsciente ou emocionalmente por
eles. Queremos a consciência, a manifestação exterior, de modo que possamos
melhor conduzir os elementos ou estudos.
Como você sabe, os
perfumes estão ligados a todos os pares polares opostos/complementares, digamos
guerra e paz – eles servem à guerra, tanto quanto servem à paz, 50/50, soma
zero. Os militares se interessarão em pensar assim.
A
DIALÓGICA DOS PERFUMES
(o diálogo-de-mundo com o Modelo das Cavernas dos homens caçadores e das
mulheres coletoras nos diz que há dois tipos gerais)
·
Perfumes
lógicos;
·
perfumes
dialéticos.
Os perfumes dialéticos seriam os
relativos, voltados para as relações, digamos as de homens e mulheres. Homens
caçando dificilmente vão desejar chamar a atenção das feras, das bocas grandes
e dentuças que poderiam comê-los – de modo que homens dificilmente se sentirão
confortáveis em usar perfumes longe de casa. Por outro lado ao voltar para casa
faria sentido.
AS
RELAÇÕES
(relações exteriores, sempre do conjunto para fora)
·
RELAÇÕES PESSOAIS
1. Interindividuais;
2. Interfamiliares;
3. Intergrupais;
4. Interempresariais.
·
RELAÇÕES AMBIENTAIS
1. Intermunicipais/interurbanas;
2. Interestaduais;
3. Internacionais;
4. Intermundiais.
Podem ser também de famílias com
indivíduos, etc. Quem gostaria de numa empresa receber representantes de
compradores num ambiente fedido? E, como já vimos, tudo que existe agoraqui vem
de uma base hominídea de 10 milhões de anos, MUITO mais importante que os
raciocínios sapiens, que tem 100, 50 ou 35 mil anos, especialmente os
PENSAMENTOS ESCRITOS, que tem 5,5 mil anos. Assim, os municípios/cidades ainda
são expansões das cavernas antigas onde nossos antepassados hominídeos viveram.
Se os perfumes-de-diálogo são os
dialéticos, relacionais, que devem aproximar ou afastar (essa pode ser uma
opção, sim) as pessoas ou os ambientes, esse atrair ou afastar pode ser
graduado pela ECONOMIA (agropecuária/extrativismo, indústria, comércio,
serviços e bancos) DO PERFUME, que é muito mais vasta do que se tem pensado.
Por oposição, os perfumes lógicos
seriam aqueles que não são voltados a relações; marido e mulher, que não estão
interessados em cativar parceiros, não usariam os atrativos ou repulsivos,
dinâmicos, mas os estáticos, das relações já estabelecidas. Se o ambiente da
empresa não é visitado por ninguém de fora deve ter um perfume estável,
não-dinâmico, que não induza movimentos, porque os operários devem ficar
fazendo suas tarefas sem se distrair. Aqui caberiam perfumes tranqüilos,
sossegados, pacíficos, que não desviem as pessoas.
Evidentemente, eu sei, o mundo nunca
tinha sido pensado assim, porque a coisa despontou há pouco tempo. Veja só a
grandeza desse novo cenário oferecido! Quem poderia pensar o perfume como
OPERADOR DE DIÁLOGO? Veja só, o Perfume geral pode ajudar a operar a fala, pode
contribuir para as conversações. Veja só o redimensionamento psicológico (das
figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou
economias, das organizações ou sociologias, dos espaçotempos ou geo-histórias)
profundo que essa visão provoca em nós. Não é fascinante?
Vitória, quinta-feira, 25 de dezembro de
2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário