Praia Artificial
As PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) foram se tornando muito sofisticadas
ao longo das gerações, de modo que esperam mais que é oferecido. E, de qualquer
forma, a separação promovida pelo dinheiro institui formas diferenciadas de
aproveitamento da vida, pelo quê os ricos e médios-altos não querem partilhar
com médios, pobres ou médios-baixos e miseráveis, aos quais as praias estão
abertas, como deve ser, os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e
mundo) devendo oferecer mais, muito mais, como tenho mostrado.
Os poderes públicos
que ofereçam às três classes menos abonadas e as empresas aos ricos e
médios-altos, neste caso fora da areia (que é propriedade pública da Marinha),
um pouco mais longe, como se fossem barcos ancorados, mas grandes barcos, com
imensas estruturas na qual pelo lado de fora aportarão os barcos, os jet sky,
as pranchas de todos que possam pagar as taxas para serem servidos de comidas,
de bebidas, de tira-gostos, de toda forma de mordomia, ficando em piscinas com
praias artificiais de areias colocadas por cima do plástico que bóia em
círculo, no centro estando a piscina protegida que terá por baixo a grade que
só deixará penetrar peixes miúdos, incapazes de incomodar, bloqueando tubarões.
As piscinas podem ser de muitos tipos, de pequenas a grandes, em anel, em
linha, rasas e fundas, uma profusão delas, de modo a ter ali um clube aquático
só acessável por barco e por dinheiro alto. Mulheres jovens e bonitas não
pagarão para entrar, é tradicional; porém o consumo será pago pelos homens.
Como a construção de
navios está bem avançada, isso se tornará uma nova linha mundial de
investimentos, ocorrendo em toda parte; os grandes barcos especializados
ficarão ancorados em determinadas praias, mas poderão ser removidos, caso
necessário, para isso tendo motor equivalente (dado que não levarão a água,
pois a piscina maior será vazada e as menores esvaziáveis, o peso a levar será
relativamente pequeno).
Uma festa para os
ricos e médios-altos, um modo de se mostrar, de conhecer muita gente e de fazer
ótimos negócios.
Vitória,
quarta-feira, 31 de dezembro de 2003.
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