sexta-feira, 7 de abril de 2017


Microscópio de Realidade Virtual

 

                            Ouvi falar num filme bobo de ficção científica de um “microscópio de realidade virtual”, não sei se existe, mas pude pensar que se fosse conjugada a detecção de ondas da ressonância magnética ou de qualquer desses modos irradiantes com a computação gráfica automática e a conversão de sucessivas chapas em desenhos em movimento 3D (três dimensões) RV (de realidade virtual), de fato poderíamos ter um avanço notável, desde quando o programáquina possa armazenar TODAS as chapas e apresentá-las em qualquer dimensão, como solicitado, posteriormente.

                            No modelo temos o par polar oposto/complementar real/virtual ou virturreal como terceira solução. A vantagem do virtual sobre o real é que este é passageiro, está no tempo, decorre, é transitório, ao passo que o virtual fica no espaço, é permanente. O real é sempre no presente, ao passo que o virtual ou conceitual ou estrutural pode ser projetado para o passado e para o futuro. Além disso, sendo conceitual e não formal pode investigar as profundidades que estão além da forma, EM FLUXO, em permanente mudança.

                            O virtual pode ser congelado para estudos mais detalhados e para ensinamento, isto é, pode fazer parte de um mais avantajado processo pedagógico ou de transferência de Conhecimento (mágico-artístico, teológico-religioso, filosófico-ideológico, científico-técnico e matemático), o processo de ensinaprendizado oficial ou privado, transferível e multiplicável ao infinito, através de todos os meios (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro, Internet, CD’s, fitas, o que for).

                            Em resumo, o virtual comporta vantagens inegáveis.

                            Ele permite que viremos e reviremos os objetos à procura do melhor ângulo de visão, que ampliemos e reduzamos, que retiremos partes, que as separemos, que as substituamos, que façamos quaisquer coisas, inclusive transmitir em tempo real para outros lugares, onde pessoas a milhares de quilômetros possam também manuseá-las.

                            O virtual permite que tratemos aquelas cártulas ou cartuchos que já pedi noutros textos, fazendo avançar sobremaneira a percepção humana, de modo que se o MRV não existe nem está projetado, deve sê-lo.

                            Vitória, segunda-feira, 24 de novembro de 2003.

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