Microscópio de
Realidade Virtual
Ouvi falar num filme
bobo de ficção científica de um “microscópio de realidade virtual”, não sei se
existe, mas pude pensar que se fosse conjugada a detecção de ondas da
ressonância magnética ou de qualquer desses modos irradiantes com a computação
gráfica automática e a conversão de sucessivas chapas em desenhos em movimento
3D (três dimensões) RV (de realidade virtual), de fato poderíamos ter um avanço
notável, desde quando o programáquina possa armazenar TODAS as chapas e
apresentá-las em qualquer dimensão, como solicitado, posteriormente.
No modelo temos o
par polar oposto/complementar real/virtual ou virturreal como terceira solução.
A vantagem do virtual sobre o real é que este é passageiro, está no tempo,
decorre, é transitório, ao passo que o virtual fica no espaço, é permanente. O
real é sempre no presente, ao passo que o virtual ou conceitual ou estrutural
pode ser projetado para o passado e para o futuro. Além disso, sendo conceitual
e não formal pode investigar as profundidades que estão além da forma, EM
FLUXO, em permanente mudança.
O virtual pode ser
congelado para estudos mais detalhados e para ensinamento, isto é, pode fazer
parte de um mais avantajado processo pedagógico ou de transferência de
Conhecimento (mágico-artístico, teológico-religioso, filosófico-ideológico,
científico-técnico e matemático), o processo de ensinaprendizado oficial ou
privado, transferível e multiplicável ao infinito, através de todos os meios
(TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro, Internet, CD’s, fitas, o que for).
Em resumo, o virtual
comporta vantagens inegáveis.
Ele permite que
viremos e reviremos os objetos à procura do melhor ângulo de visão, que
ampliemos e reduzamos, que retiremos partes, que as separemos, que as substituamos,
que façamos quaisquer coisas, inclusive transmitir em tempo real para outros
lugares, onde pessoas a milhares de quilômetros possam também manuseá-las.
O virtual permite
que tratemos aquelas cártulas ou cartuchos que já pedi noutros textos, fazendo
avançar sobremaneira a percepção humana, de modo que se o MRV não existe nem
está projetado, deve sê-lo.
Vitória,
segunda-feira, 24 de novembro de 2003.
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