Máximos e Mínimos
Femininos
Estudei e expus a
questão dos ciclos menstruais femininos segundo o modelo: os ciclos senoidais
ou cossenoidais das regras mensais lunares, o período de extrema felicidade,
com três e meio dias antes e depois do oposto do início do corrimento.
Isso é muito
interessante, porque as mulheres não têm um ciclo redondinho, perfeitamente
circular (ou quase) como o dos homens, pelo contrário, o delas é como uma
elipse fortemente excêntrica.
Veja como.
De um lado há as
regras de três dias, em geral, mas podendo durar cinco entre começo e fim,
segundo a concepção geral. Como o ciclo lunar é suposto de 28 dias ou quatro
semanas de sete dias cada (4 x 7 = 28), temos duas fases de 14 dias, divididas
em duas de sete. Então, devemos imaginar as regras como sendo de sete dias,
três e meio de cada lado, os três e meio de antes (tensão pré-menstrual, a tão
temida e odiosa TPM) sendo antecedidos de sete dias de decaimento, preparando a
degeneração, des-criação, mergulhando rumo ao que no modelo chamei de
“crucialidade inferior”, justamente os sete dias de regras (três e meio até de
TPM, três e meio de corrimento), que constituem conjuntamente o mínimo. Então,
sete dias de decaimento, três e meio de TPM, três e meio de sangramento.
Naquele máximo teremos
igualmente sete dias, esfusiantes, três e meio antes do topo e três e meio
depois, com sete dias de elevação, TRÊS E MEIO DIAS SUPERFELIZES e três de
felicidade branda. São esses três e meio superfelizes que serão os mais férteis,
os melhores para fecundação, inclusive para os casais com dificuldades de
procriar. Portanto, as mulheres têm (7,0 + 3,5 + 3,5 =) 14 dias bons para o
amor (e 14 dias ruins). Um lado para dentro e um lado para fora, como uma
elipse, metade para Eros e metade para Tanatos, com o foco em Tanatos, PORQUE é
o elo fraco da corrente (mulher que não engravidava, antigamente, entrava em
fossa total e irresistível, financiada pelas outras mulheres, porque a denúncia
de não-gravidez indicava que a tribo não aumentava e a segurança da tribo
também não aumentava – mulher que não procriava era desprezadíssima, com toda
certeza, principalmente as inférteis, que mês após mês só sangravam sem
engravidar – razão pela qual tanto a Natureza quanto as demais mulheres queriam
matá-la). O lado bojudo, da felicidade, era o prêmio oferecido pela Natureza à
carga da procriadora, a mulher.
Assim, é bem fácil
agradar às mulheres, sabendo dessas coisas, porque elas ficam fragilizadas
quando do foco em torno da Tanatos ou da morte as faz serem rejeitadas por
todos (mais as mulheres, menos as crianças, menos ainda os homens, o que quer
dizer que mesmo hoje é melhor as mulheres em fase de regras se afastarem das
outras, que irão fatalmente chacoalhá-las).
Pense num foco, como
se fosse o Sol, só que uma estrela (= MORTE) negra perto da qual passa a mulher
em menstruação e para longe da qual ela vai naqueles quatorze dias de
felicidade. É como um ovo fortemente bojudo. Se segue que as mulheres TÊM UM
MÊS DE QUATORZE DIAS, apenas, e não de 30, como nós homens. SEMPRE, durante
quatorze dias, a vida delas é infelicidade de menor a maior.
Sabendo quando é o
dia da menstruação, pode-se conduzir a vida das mulheres, se a pessoa sem
educação assim desejar.
A gente nunca havia
pensado que o ano das mulheres só tem 183 dias, os outros sendo depressivos e
fortemente depressivos. Num ano são pouco mais de 13 períodos felizes de 14
dias, que devem ser aproveitados ao máximo. Quando isso for sabido largamente
teremos mais chances de ajudá-las. A Vida e a Natureza cobram um largo preço
delas.
Vitória,
sexta-feira, 21 de novembro de 2003.
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