Linhas de Filmes

 

                            Os filmes são separados por gênero: comédia, ação, drama, etc.

                            Nós não queremos só isso, mas sim também saber se falam das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos ou empresas) ou dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações ou mundos), dos sexos (machos, fêmeas, pseudomachos ou pseudofêmeas), da Chave do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares, burocratas) e das outras classificações do modelo, que tipo de abordagem psicológica (história ou temporal, geográfica ou espacial, sociológica ou organizacional, econômica ou produtiva, psico-sintética ou de objetivos, psicanalítica ou de figuras) é.

                            Não seria chato?

                            Os filmes são até agora apenas para diversão, não para pesquisa; nada neles, nem uma sinopse é proveitosa para os pesquisadores. Acontece que eles já acumularam mais de 100 anos de realizações, de modo que existem milhares, centenas de milhares, e é difícil adentrar esse material todo sem ajuda, sem uma pré-leitura contínua classificatória. Esses filmes constituem uma leitura externinterna da humanidade, ao mesmo tempo interna, pois fomos nós que fizemos, e por ter cada um ligeiro deslocamento pode-se no todo fazer uma leitura externa.

                            Quantos de todos os filmes abordam as famílias, de modo a facilitar aos psicólogos familiares ter essa visão artística/mágica do real? Quantos tocam as empresas (gigantes, grandes, médicas, pequenas e micro)? Quantos o Conhecimento (Matemática, Ciência/Técnica, Filosofia/Ideologia, Teologia/Religião, Magia/Arte)?

Conhecer a geo-história dos filmes é importantíssimo, porque essa foi a forma como aquela nação/povelite ou cultura viu o mundo, naquele determinado instante, demonstrando as correlações de força e poder internas e externas à sua existência – digamos, os EUA, que na década dos 1950 estavam apavorados com o espectro do comunismo (o que mostra taxativamente estarem sentindo naquele momento que iriam perder a luta, o que depois se reverteu em razão do lançamento do Sputinik russo ter levantado o moral ao dar um susto nas lideranças prostradas de lá; assim como os dois choques do petróleo fizeram após 1973 e depois de 1980).

                            Vitória, segunda-feira, 24 de novembro de 2003.