Fé no Negócio
O programa da TV
Globo Pequenas Empresas Grandes Negócios
(PEGN) de 22 de novembro de 2003 noticiou que os negócios da Fé, de venda de
objetos religiosos, estão crescendo em torno de 30 % AO ANO no Brasil – tanto
de produtos católicos quanto protestantes. É de longe o maior índice de todos,
um “negócio da China”.
Encontrei
um certo José Carlos que fez questão de me contar ser um “protestante antigo”,
não desses evangélicos adventícios. Disse que na sua ida aos EUA ficou
conhecendo lá gente brasileira que dava o dízimo a alguma igreja evangélica da
Assembléia de Deus, ou que o valha (“o governo americano está de olho neles”),
e que o pastor tinha um BMW, a esposa dele um Mercedes e que eles moravam numa
casa de 1,5 milhão de dólares.
Isso é o que esses
caras estão fazendo com o mundo.
Está na hora de,
depois de dois mil anos, Jesus colocar de novo os vendilhões para fora do
Templo geral e do tempo. Esses vendilhões, claro, não eram apenas os que
vendiam fisicamente objetos dentro do que restara do Templo de Salomão,
restaurado por Herodes, mas os que vendiam espiritualmente a religião, que
comerciavam ou comercializavam com a Fé, vendendo-a caro ou barato.
Os protestantes de
agora, que não protestam contra mais nada, pelo contrário, ingressaram na mesma
venda de indulgências dos católicos de 500 anos atrás – procedem até pior. Os
católicos amadureceram, estão mais tranqüilos e pausados; os protestantes é que
ficaram furiosos e gritadores, cheios de oportunistas. É degradação mesmo,
total e irreversível. Já é hora de JC expulsar os bandidos novamente, botando
abaixo suas construções ordinárias.
Creio que pode ser
feito um livro com o título acima, expondo o mal causado por essa gente vil ao
povo depauperado, tomando-lhe dinheiro. É uma vergonha total.
Vitória,
terça-feira, 25 de novembro de 2003.
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