Todos os Átomos
Na micropirâmide: campartícula
fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células,
órgãos, corpomentes. Na mesopirâmide:
indivíduos, famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações,
mundos. Na macropirâmide: planetas,
sistemas estelares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados,
universos, pluriverso.
Na imitação de
Koestler com seu hólon (do grego: holo, todo, e on, parte) ou todoparte ou
partodo, como chamei, vemos que cada nível inferior é parte do nível superior.
Se indivíduos
constituem das famílias os átomos, estas são suas moléculas e têm formações
privilegiadas características, únicas, dependendo, como as moléculas na química,
de geometria e álgebra, que são, na Psicologia ou racionalidade ou humanidade,
psicológicas, com ângulos e distâncias específicas, formando, na expectativa do
modelo, quatro tipos fundamentais, quatro espécies ou famílias.
Por outro lado, se
as famílias constituem os átomos dos grupos, é evidente que os grupos NÃO VÃO
RECEBER os indivíduos isoladamente, porque para eles os indivíduos não existem,
só as famílias, só os pares polares opostos/complementares fundamentais, os
homulheres, homem-mulher, com ou sem filhos, mas nunca um, nem nunca outro,
sozinho cada qual. Festas de grupos serão festas compostas de famílias,
rarissimamente indivíduos sendo admitidos.
Mais ainda, não
adianta empresas tratarem com indivíduos ou famílias: o apropriado seria
tratarem elas com grupos, aqueles grupos dentro da empresa. E os grupos serão
também de quatro gêneros determinados, bem fixados, segundos as regras de
lógica. Da mesma forma os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações,
mundos), em seus patamares próprios, para cima e para baixo.
Toda uma nova
Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou
economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias)
relacional é apontada, estabelecendo as REGRAS DE TRADUÇÃO entre os elementos
(compostos de outros conjuntos) ou conjuntos (compostos de elementos), formando
um hólon ritualístico. O rompimento do ritual (que também não pode ser
endurecido, cristalizado) implicaria disfunções, que deveriam ser pesadas, pois
em alguns momentos pode e deve ser rompido o protocolo.
Tal percepção torna
as sociedades antigas menos estúpidas.
Vitória,
quinta-feira, 24 de julho de 2003.
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