domingo, 5 de março de 2017


A Guerra dos Anjos

 

                            Temos o mito bíblico da queda de Lúcifer = DEUS = TRAIÇOEIRO, na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas), se L = B e F = S, mas não raciocinamos sobre isso a fundo. Como é que ela se daria num filme?

                            Com Cristopher Walken (se é assim que se escreve) vimos um filme e duas seqüências, O Anjo Rebelde, creio, mas é um filme menor, embora com bons efeitos e estórias e falas razoáveis. Contudo, dados os presumidos poderes dos anjos, esse filme que quero deveria colocar os filmes de ação Duro de Matar I e II de Bruce Willis no chinelo, fazendo o Bruce parecer um garotinho de dois anos numa festa de aniversário, embora sem tiroteio, mas certamente com outras demonstrações apavorantes de poder = ENERGIA.

                            Podemos pensar que as lutas deles sejam como tabuleiros de xadrez muito complexos, com milhares de ações simultâneas, com operações cruzadas, coisas minúsculas sendo colocadas em cena para significar jogadas dezesseis níveis depois, o que renderia uma série extraordinária, com vários autores operando ao mesmo tempo enredos imbricadíssimos, muito enrolados mesmo. Pequenas coisas cujos significados só seriam explicitados quatro ou cinco episódios depois, fazendo as pessoas anotarem, reverem os capítulos, consultarem os outros, etc.

                            Trama, urdidura e pintura muito complexas, de fato.

                            Dezenas até de escritores e diretores seriam contratados, podendo mexer nos enredos ou scripts uns dos outros, em combinação, para as seqüências. Um papel que cai nesta cena iria dar origem a um movimento muito à frente. Isso pode divertir a humanidade por décadas a fio, juntando-se tecnociência e outros conhecimentos à medida que os episódios forem cativando as populações com o tremendo conflito angélico, tudo em volta do intocável livre arbítrio humano.

                            Vitória, domingo, 03 de agosto de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário