Patentes do
Escritório
Já escrevi sobre a
colocação de escritórios de patentes (Livro 7, Universalização dos Escritórios de Patentes) onde pudermos, quando
tenhamos recursos para comprar as salas, mobiliar, propagandear, contratar
profissionais, colocar máquinas, aparelhos, instrumentos, comprar e manter
linhas telefônicas, pagar os tributos, etc.
A questão aqui é
diferente, é a de instituir e manter um BANCO DE INFORMAÇÕES (com controle ou
comunicação conexa) com todas as patentes do mundo, de todos os países, com os
desenhos, com as vistas explodidas, podendo ajudar o inventor e as oficinas de
inventores a criar novos objetos a partir dos antigos, ou as escolas de
inventores a perseguirem o sistema que levou àquela construção mental.
Como já escrevi,
toda a mídia (TV, Revista, Jornal, Rádio, Internet e Livro/Editoria – inclusive
escrevi para a Rede Globo propondo isso) pode se associar ao projeto.
Se qualquer pessoa
quisesse transitar por qualquer objeto já construído no mundo isso deveria ser
possível sem maiores complicações. Quem inventou, para quê, quanto gerou de
produção ou economia, quanto organizou o mundo humano, onde foi feito e quando?
Aposto que tudo sobre objetos iria interessar o gênero humano. Evidentemente
existe uma trava, não se facilita porque, como disse Norbert Wiener, as
empresas não desejam isso efetivamente. Então, alguma facilidade existe, mas só
aquela que permite a entrada das empresas, não das demais pessoas (indivíduos,
famílias, grupos).
Uma coisa desse
porte custa muito, de forma que é um projeto para décadas, começando agora e
estando completo, sei lá, pelo ano 2050. Mas também imenso lucro adviria disso,
tanto da venda de informações quanto da percepção mais geral da questão do
patenteamento e da geração de produtos novos por nós mesmos.
Vitória, domingo, 05
de outubro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário