quarta-feira, 22 de março de 2017


Patentes do Escritório

 

                            Já escrevi sobre a colocação de escritórios de patentes (Livro 7, Universalização dos Escritórios de Patentes) onde pudermos, quando tenhamos recursos para comprar as salas, mobiliar, propagandear, contratar profissionais, colocar máquinas, aparelhos, instrumentos, comprar e manter linhas telefônicas, pagar os tributos, etc.

                            A questão aqui é diferente, é a de instituir e manter um BANCO DE INFORMAÇÕES (com controle ou comunicação conexa) com todas as patentes do mundo, de todos os países, com os desenhos, com as vistas explodidas, podendo ajudar o inventor e as oficinas de inventores a criar novos objetos a partir dos antigos, ou as escolas de inventores a perseguirem o sistema que levou àquela construção mental.

                            Como já escrevi, toda a mídia (TV, Revista, Jornal, Rádio, Internet e Livro/Editoria – inclusive escrevi para a Rede Globo propondo isso) pode se associar ao projeto.

                            Se qualquer pessoa quisesse transitar por qualquer objeto já construído no mundo isso deveria ser possível sem maiores complicações. Quem inventou, para quê, quanto gerou de produção ou economia, quanto organizou o mundo humano, onde foi feito e quando? Aposto que tudo sobre objetos iria interessar o gênero humano. Evidentemente existe uma trava, não se facilita porque, como disse Norbert Wiener, as empresas não desejam isso efetivamente. Então, alguma facilidade existe, mas só aquela que permite a entrada das empresas, não das demais pessoas (indivíduos, famílias, grupos).

                            Uma coisa desse porte custa muito, de forma que é um projeto para décadas, começando agora e estando completo, sei lá, pelo ano 2050. Mas também imenso lucro adviria disso, tanto da venda de informações quanto da percepção mais geral da questão do patenteamento e da geração de produtos novos por nós mesmos.

                            Vitória, domingo, 05 de outubro de 2003.

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