domingo, 5 de março de 2017


Olhando Silas

 

UM DOS TRÊS GRANDES AMIGOS CANINOS, SILAS

EI-LO VIVO.
EI-LO MORTO.
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Os outros dois foram Valente e Budega.

Silas viveu quase 11 anos, de 26/12/2005 a 03/12/2016.

Nesse tempo não só fomos amigos reverentes como principalmente tê-lo e pensar sobre ele reconfigurou toda a minha vida, porque antes eu - como já contei, desde os 15, quase 48 anos aos 63 - só pensava em salvar os humanos do grande desastre que está vindo.

Para grande mágoa minha, respondi aos rosnados e ameaças de mordidas com tapas oito vezes, o que aterroriza minha consciência, me deixou muito desgostoso, até Gabriel, meu filho e pai-tutor dele, dizer que ele viveu uma vida muito feliz. Fiquei chateado porque a veterinária não disse que ele fatalmente morreria, deu esperanças, acreditei que poderia se recuperar, ele ficou enjaulado no petshop (sei porque não chamam de Loja de Animais, é ridículo), logo ele, o rei da liberdade, morreu preso, deve ter pensado que eu o abandonara. Fiquei muito irritado, muito amargurado.

Onde eu ia ele ia e vice-versa. Ele mordia minha mão quando ia sair para trabalhar, porque em seu pensamento achava que não poderia me proteger lá fora e, naturalmente, não tinha mão para segurar.

Já aposentado eu quase não saía de casa para não ficar longe dele.

Era uma criatura bela, linda, amorosa e única.

Olhá-lo por horas, pensar nele e nas criaturinhas outras da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) me fez repensar o projeto, no sentido urgente de protege-los, o que ainda não consegui:

1)      Santuários para a Vida;

2)     PdV (Partido da Vida);

3)     Convida (Con-Vida, Congresso da Vida);

4)     Muitas outras ideias, que tentarei implementar logo que entre publicamente no jogo terrestre.

Esses três irmãos nunca sairão da minha consciência.

Ele, especialmente, mudou meu modo de ser, ter e estar.

Amor fiel para sempre, meu filho maravilhoso.

Vitória, segunda-feira, 6 de março de 2017.

GAVA.

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