Olhando Silas
UM DOS TRÊS GRANDES AMIGOS CANINOS, SILAS
EI-LO VIVO.
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EI-LO MORTO.
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Os outros dois foram Valente e Budega.
Silas viveu quase 11 anos, de 26/12/2005 a
03/12/2016.
Nesse tempo não só fomos amigos reverentes
como principalmente tê-lo e pensar sobre ele reconfigurou toda a minha vida,
porque antes eu - como já contei, desde os 15, quase 48 anos aos 63 - só pensava
em salvar os humanos do grande desastre que está vindo.
Para grande mágoa minha, respondi aos
rosnados e ameaças de mordidas com tapas oito vezes, o que aterroriza minha
consciência, me deixou muito desgostoso, até Gabriel, meu filho e pai-tutor
dele, dizer que ele viveu uma vida muito feliz. Fiquei chateado porque a
veterinária não disse que ele fatalmente morreria, deu esperanças, acreditei
que poderia se recuperar, ele ficou enjaulado no petshop (sei porque não chamam
de Loja de Animais, é ridículo), logo ele, o rei da liberdade, morreu preso,
deve ter pensado que eu o abandonara. Fiquei muito irritado, muito amargurado.
Onde eu ia ele ia e vice-versa. Ele mordia
minha mão quando ia sair para trabalhar, porque em seu pensamento achava que
não poderia me proteger lá fora e, naturalmente, não tinha mão para segurar.
Já aposentado eu quase não saía de casa para
não ficar longe dele.
Era uma criatura bela, linda, amorosa e
única.
Olhá-lo por horas, pensar nele e nas
criaturinhas outras da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) me
fez repensar o projeto, no sentido urgente de protege-los, o que ainda não
consegui:
1) Santuários para a
Vida;
2) PdV (Partido da
Vida);
3) Convida (Con-Vida,
Congresso da Vida);
4) Muitas outras ideias,
que tentarei implementar logo que entre publicamente no jogo terrestre.
Esses três irmãos nunca sairão da minha
consciência.
Ele, especialmente, mudou meu modo de ser,
ter e estar.
Amor fiel para sempre, meu filho maravilhoso.
Vitória, segunda-feira, 6 de março de 2017.
GAVA.
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