sexta-feira, 24 de março de 2017


Fusão Fria e Superfria

 

                            Depois de ter pensado que os vínculos eletromagnéticos são rompidos a zero Kelvin (veja artigo Rompimento dos Vínculos, Livro 44), posso imaginar que todos eles o sejam, dos gravinerciais aos fracos e fortes. Se os potenciais fracos e fortes de repulsão forem de fato rompidos a baixas e ultrabaixas temperaturas, estas próximas de OK, então a fusão seria possível com pequeno custo em energia.

                            Andaram anunciando a fusão fria alguns anos atrás, sem que as provas científicas garantissem a possibilidade, que foi então rejeitada. Era atrás da fusão que os alquimistas estavam, por alguma razão ignota, porque nem de longe poderiam alcançá-la com aqueles conhecimentos antigos; de modo algum eles poderiam ter obtido os elementos mais altos da Tabela Periódica de Mendeleiev, assim como não poderiam separar os elementos, pela fissão, o que a contemporaneidade conseguiu, disso resultando os reatores de fissão poluidores e agora os reatores regeneradores.

                            Contudo, os tecnocientistas pensam continuamente na fusão pelo lado das grandes temperaturas, iguais ou maiores àquelas que existem no centro de estrelas, de seis milhões de graus ou mais, especialmente em contenção em “garrafas magnéticas” a 20 milhões de graus. Essa é uma ponta, mas o modelo diz que existem pelo menos duas, a do outro extremo sendo a das baixas temperaturas, o mínimo estando no zero absoluto ou 0º K. Deve ser tão fácil de um lado quando de outro, com a vantagem de estarmos MUITO MAIS perto das baixas que das altas temperaturas e de as baixas temperaturas não exigirem “garrafas virtuais” (geralmente vistas como eletromagnéticas) energéticas de difícil controle, pois podem ser garrafas materiais de fácil controle relativo. Na realidade o modelo diz que devem existir TRÊS MODOS, mas não consigo atinar como na média isso também seria possível – em todo caso exigiria uma definição de programáquina MUITO MAIS COMPLEXA do que aquela de que dispomos em nossa atual socioeconomia. De fato, mesmo, o modelo diz que existem cinco modos, mas se não consigo atinar nem com três, quanto mais com cinco.

                            Então, se ambos os átomos forem conduzidos a próximo de 0K suas potenciais oposições eletrônicas nas órbitas exteriores, que colocam os elétrons uns contra os outros nas camadas externas, e cada vez mais para dentro, serão anuladas e os dois núcleos poderão ser aproximados e fundidos. Depois que aprendermos a zero Kelvin iremos migrando cada vez mais para cima, para temperaturas ambientes, aquelas com as quais estamos acostumados a tratar, em torno de 300 K.

                            Vitória, sexta-feira, 10 de outubro de 2003.

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