Fusão Fria e
Superfria
Depois de ter
pensado que os vínculos eletromagnéticos são rompidos a zero Kelvin (veja
artigo Rompimento dos Vínculos,
Livro 44), posso imaginar que todos eles o sejam, dos gravinerciais aos fracos
e fortes. Se os potenciais fracos e fortes de repulsão forem de fato rompidos a
baixas e ultrabaixas temperaturas, estas próximas de OK, então a fusão seria
possível com pequeno custo em energia.
Andaram anunciando a
fusão fria alguns anos atrás, sem que as provas científicas garantissem a
possibilidade, que foi então rejeitada. Era atrás da fusão que os alquimistas
estavam, por alguma razão ignota, porque nem de longe poderiam alcançá-la com
aqueles conhecimentos antigos; de modo algum eles poderiam ter obtido os
elementos mais altos da Tabela Periódica de Mendeleiev, assim como não poderiam
separar os elementos, pela fissão, o que a contemporaneidade conseguiu, disso
resultando os reatores de fissão poluidores e agora os reatores regeneradores.
Contudo, os
tecnocientistas pensam continuamente na fusão pelo lado das grandes
temperaturas, iguais ou maiores àquelas que existem no centro de estrelas, de
seis milhões de graus ou mais, especialmente em contenção em “garrafas
magnéticas” a 20 milhões de graus. Essa é uma ponta, mas o modelo diz que
existem pelo menos duas, a do outro extremo sendo a das baixas temperaturas, o
mínimo estando no zero absoluto ou 0º K. Deve ser tão fácil de um lado quando
de outro, com a vantagem de estarmos MUITO MAIS perto das baixas que das altas
temperaturas e de as baixas temperaturas não exigirem “garrafas virtuais”
(geralmente vistas como eletromagnéticas) energéticas de difícil controle, pois
podem ser garrafas materiais de fácil controle relativo. Na realidade o modelo
diz que devem existir TRÊS MODOS, mas não consigo atinar como na média isso
também seria possível – em todo caso exigiria uma definição de programáquina
MUITO MAIS COMPLEXA do que aquela de que dispomos em nossa atual socioeconomia.
De fato, mesmo, o modelo diz que existem cinco modos, mas se não consigo atinar
nem com três, quanto mais com cinco.
Então, se ambos os
átomos forem conduzidos a próximo de 0K suas potenciais oposições eletrônicas
nas órbitas exteriores, que colocam os elétrons uns contra os outros nas
camadas externas, e cada vez mais para dentro, serão anuladas e os dois núcleos
poderão ser aproximados e fundidos. Depois que aprendermos a zero Kelvin iremos
migrando cada vez mais para cima, para temperaturas ambientes, aquelas com as
quais estamos acostumados a tratar, em torno de 300 K.
Vitória,
sexta-feira, 10 de outubro de 2003.
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