terça-feira, 7 de março de 2017


Banco Indígena

 

                            Como já disse nos textos sobre Ocultamento Econômico, lá no modelo, nas posteridades e nas ulterioridades, é conveniente pesquisar e desenvolver teórica e praticamente linhas de desenvolvimento produtivorganizativo ou econômico-social que nos faça diferentes da Europa, dos EUA e do Japão, e isso equivaleria a disparar internamente as construções diferentes, como fossem as dos nativos, dos descendentes de africanos e de descendentes de orientais.

                            No caso deveríamos dilatar enormemente nossa face indígena internamente e ligando-a às demais da América do Sul, América Central e América do Norte, e a simpatizantes do mundo inteiro, recuperando as culturas ou nações indígenas e seus produtos e trazendo complementarmente de suas 22 tecnartes  indígenas (DA VISÃO: fotografia, pintura, desenho, dança, moça, poesia, prosa, etc.; DO OLFATO: perfumaria, etc.; DO PALADAR: alimentos, bebidas, pastas, temperos, etc.; DA AUDIÇÃO: músicas, discursos, etc.; DO TATO: urbanismo, arquiengenharia, cinema, teatro, paisagismo/jardinagem, decoração, tapeçaria, esculturação, etc.) uma quantidade de modificações. Não só recuperar, como incrementar também.

                            Uma seção do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), federal e de suas congêneres estaduais (no ES temos o BANDES, Banco de Desenvolvimento do ES, e várias tribos indígenas remanescentes) – através de um Conselho de Desenvolvimento Indígena, para criar produtos para venda interna e externa, desde os tradicionais, até desenhos animados de suas lendas.

                            Em resumo, trata-se de DESFOCAR os EUA e a Europa e o Japão, mirando mais o interior brasileiro e a nós mesmos. O mesmo seria feito depois com um Banco Africano e outro Banco Asiático, noutros moldes, como comentarei. Tirar a atenção exclusiva de nossa gente daqueles lugares nos permitiria alcançar a NECESSIDADE DE OUTRAS SOLUÇÕES, o que levaria um uma nova Economia Brasileira (figuras ou psicanálises brasileiras, objetivos ou psico-sínteses brasileiros, produções ou economias brasileiras, organizações ou sociologias brasileiras, espaçotempo ou geo-histórias brasileiras).

                            Vitória, domingo, 24 de agosto de 2003.

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