Banco Indígena
Como já disse nos
textos sobre Ocultamento Econômico,
lá no modelo, nas posteridades e nas ulterioridades, é conveniente pesquisar e
desenvolver teórica e praticamente linhas de desenvolvimento
produtivorganizativo ou econômico-social que nos faça diferentes da Europa, dos
EUA e do Japão, e isso equivaleria a disparar internamente as construções
diferentes, como fossem as dos nativos, dos descendentes de africanos e de
descendentes de orientais.
No caso deveríamos
dilatar enormemente nossa face indígena internamente e ligando-a às demais da
América do Sul, América Central e América do Norte, e a simpatizantes do mundo
inteiro, recuperando as culturas ou nações indígenas e seus produtos e trazendo
complementarmente de suas 22 tecnartes indígenas (DA VISÃO: fotografia, pintura,
desenho, dança, moça, poesia, prosa, etc.; DO OLFATO: perfumaria, etc.; DO
PALADAR: alimentos, bebidas, pastas, temperos, etc.; DA AUDIÇÃO: músicas,
discursos, etc.; DO TATO: urbanismo, arquiengenharia, cinema, teatro,
paisagismo/jardinagem, decoração, tapeçaria, esculturação, etc.) uma quantidade
de modificações. Não só recuperar, como incrementar também.
Uma seção do BNDES
(Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), federal e de suas
congêneres estaduais (no ES temos o BANDES, Banco de Desenvolvimento do ES, e
várias tribos indígenas remanescentes) – através de um Conselho de Desenvolvimento
Indígena, para criar produtos para venda interna e externa, desde os
tradicionais, até desenhos animados de suas lendas.
Em resumo, trata-se
de DESFOCAR os EUA e a Europa e o Japão, mirando mais o interior brasileiro e a
nós mesmos. O mesmo seria feito depois com um Banco Africano e outro Banco
Asiático, noutros moldes, como comentarei. Tirar a atenção exclusiva de nossa
gente daqueles lugares nos permitiria alcançar a NECESSIDADE DE OUTRAS
SOLUÇÕES, o que levaria um uma nova Economia Brasileira (figuras ou
psicanálises brasileiras, objetivos ou psico-sínteses brasileiros, produções ou
economias brasileiras, organizações ou sociologias brasileiras, espaçotempo ou
geo-histórias brasileiras).
Vitória, domingo, 24
de agosto de 2003.
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