Aprofundando
Robert
Este é o Robert H. Frank, autor de O
Naturalista da Economia (Em busca de explicações para os enigmas do dia
a dia), Rio de Janeiro, Best Business, 2009 (sobre original de 2007). Pegou um
tema e deu-lhe grandeza, novidade bem-vinda, esplendidez. Gostei muito e estou
só na página 21, na Introdução.
Na página 20 ele pergunta: “Por que os
habitantes de Manhattan tendem a ser rudes e impacientes, mas os moradores de
Topeka se mostram amigáveis e corteses? ” E remete à oposição entre as cidades
costeiras dos EUA e as do meio Oeste.
O
LIVRO E O AUTOR
Americano, 1945.
|
É divertido, não deixe de comprar, só comecei
e já estou rindo.
Entretanto, não se trata das cidades da costa
Leste ou da costa Oeste ou do Norte ou do Sul ou do meio dos EUA, são as de
todos os lugares, o fenômeno é psicológico e deve ser explicado como tal,
também valendo para a Europa, África, Brasil, Ásia e qualquer lugar do passado
ou do futuro.
Quando a França era extremamente competitiva,
Paris era assombrada pela impaciência e o furor, assim como Londres e agora Pequim
e Xangai, Tóquio, São Paulo e Brasília, Nova Deli, Berlim e qualquer lugar onde
o orgulho (fama, poder, riqueza, beleza) seja o mote, onde a competição se dê
em torno dos excessos dele ou, para quem não tem acesso às representações, da
inveja.
Onde os corações sejam serenos (como agora
são em Paris e na França, tanto que os franceses se tornaram magros e pacíficos).
TODAS as cidades simples e doces, sejam dos
EUA ou de qualquer lugar, terão cidadãos comedidos, cordatos, amigáveis, corteses.
Por outro lado, mesmo em cidades pequenas onde haja grande rivalidade as
pessoas vão ser irritadiças, covardes, inamistosas.
A explicação não é somente econômica, é
psicológica, dado que a Economia geral é parte da Psicologia geral.
Vitória, quarta-feira, 22 de março de 2017.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário