quinta-feira, 9 de março de 2017


A Complexa Natureza Humana

 

                            Veja a mesopirâmide: PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Para dentro do indivíduo temos parte da micropirâmide: corpomente, órgãos, células, replicadores.

                            Então, de início deveríamos dividir o círculo em oito gomos (sete deles sendo externos: família, grupo, empresa, M/C, estado, nação e mundo) e um interno, subdividindo-se em três partes: id/inconsciente, ego/eu/consciente, superego/supereu/superconsciente. De uma memória zero chega-se a quantidade cada vez maior, e as relações com o governempresa envolve os três níveis: federal, estadual, municipal; e os três poderes: executivo, legislativo, judiciário. Há que lidar com a mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Internet – aceitar e rejeitar informações e controles).

                            Há o sexo, que pode ou não gerar bebês a sustentar.

                            Há a necessidade de comprar ou construir casa, mobiliar, consertar, ampliar, comprar outra, remobiliar, lidar com as duas famílias (a sua e a da companheira). Temos os estudos (primeiro e segundo graus, superior, mestrado, doutorado, pós-doutorado – se chegarmos lá). Há as complicações com o emprego, todas as traições e precauções cabíveis, pagamento de seguro saúde, aumentos de impostos pelos governos, desvios de verbas, eleições, os perigos do mundo, a criação (alimentação e vestimenta, saúde e transporte) dos filhos, a educação deles. Ah, e o carro? Sozinho ele é uma outra família. Arrumação da casa. Ir a cinema ou a show? Teatro ou parque de diversões? Centro de compras, clube, praia, montanhas, uma enormidade de tarefas. Gente que fica doente ou que morre. Que discos comprar? E livros, vale a pena lê-los? Qual o significado disso tudo para mim? Gosto ou não gosto do governo? Acredito na Veja? Vou à pelada no domingo? E as taxas, preciso medi-las de vez em quando. Quanto do dinheiro devo guardar? Comprar ações ou terrenos? Investir em apartamentos?

                            Enfim, a vida mais comum do mais simples dos mortais é de uma complexidade estarrecedora e a Academia, mais uma vez, não se deu ao trabalho de investigar. O que a Academia fica fazendo mês após mês?

                            Vitória, segunda-feira, 01 de setembro de 2003.

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