quinta-feira, 9 de março de 2017


A Gozação de Maynard

 

                            Diogo Maynard tem uma coluna na Veja; na edição 1.818, ano 36, nº 35, 03.setembro.2003, p. 115, ele fala do minisubmarino brasileiro que já custou um bilhão de dólares e ainda não funcionou. Como eu já havia dito em vários textos destes livros, a sugestão é diminuir trens, carros, aviões, navios e submarinos, agora que eles podem ser teleguiados, guiados de longe, do mar ou de terra ou do alto das montanhas ou de satélites.

                            Em especial fico pensando que o Brasil poderia comprar uma quantidade de submarinos velhos, mas ainda operacionais, dos EUA, da Rússia, da França, da Grã-Bretanha e de outras nações, essas coisas obsoletas de que ninguém desconfiasse, que pudessem ficar estacionadas de cabeça para baixo como âncoras na Cordilheira Meso-Atlântica ou na Área do Pacífico, uma quantidade enorme de estações presumidamente de pesquisa & desenvolvimento, inclusive ecológico, mas principalmente de recursos minerais em nomes de todas as nações e em particular do Brasil. NELES estariam acoplados os minisubmarinos às dúzias, todos produzidos em série, atômicos ainda, compactados, com ou sem ogivas, ou sendo eles mesmos as ogivas.

                            Seriam guiados dos velhos submarinos, agora transformados em confortáveis habitáculos-âncoras, que serviriam de salas de telecomando para os micros e mini submarinos. Uma rede mundial, em todos os oceanos poderia ser criada com fibra-ótica e satélites a um custo mínimo. Desde quando miniaturizados e produzidos em série os MS poderiam custar apenas algumas centenas de milhares de dólares. Milhares, centenas de milhares, um novo equilíbrio de poder em surdina.

                            Vitória, segunda-feira, 01 de setembro de 2003.

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