A Complexa Natureza
Humana
Veja a mesopirâmide:
PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES
(municípios/cidades, estados, nações e mundo). Para dentro do indivíduo temos
parte da micropirâmide: corpomente, órgãos, células, replicadores.
Então, de início
deveríamos dividir o círculo em oito gomos (sete deles sendo externos: família,
grupo, empresa, M/C, estado, nação e mundo) e um interno, subdividindo-se em
três partes: id/inconsciente, ego/eu/consciente, superego/supereu/superconsciente.
De uma memória zero chega-se a quantidade cada vez maior, e as relações com o
governempresa envolve os três níveis: federal, estadual, municipal; e os três
poderes: executivo, legislativo, judiciário. Há que lidar com a mídia (TV,
Rádio, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Internet – aceitar e rejeitar
informações e controles).
Há o sexo, que pode
ou não gerar bebês a sustentar.
Há a necessidade de
comprar ou construir casa, mobiliar, consertar, ampliar, comprar outra,
remobiliar, lidar com as duas famílias (a sua e a da companheira). Temos os
estudos (primeiro e segundo graus, superior, mestrado, doutorado, pós-doutorado
– se chegarmos lá). Há as complicações com o emprego, todas as traições e
precauções cabíveis, pagamento de seguro saúde, aumentos de impostos pelos
governos, desvios de verbas, eleições, os perigos do mundo, a criação
(alimentação e vestimenta, saúde e transporte) dos filhos, a educação deles.
Ah, e o carro? Sozinho ele é uma outra família. Arrumação da casa. Ir a cinema
ou a show? Teatro ou parque de diversões? Centro de compras, clube, praia,
montanhas, uma enormidade de tarefas. Gente que fica doente ou que morre. Que
discos comprar? E livros, vale a pena lê-los? Qual o significado disso tudo
para mim? Gosto ou não gosto do governo? Acredito na Veja? Vou à pelada no
domingo? E as taxas, preciso medi-las de vez em quando. Quanto do dinheiro devo
guardar? Comprar ações ou terrenos? Investir em apartamentos?
Enfim, a vida mais
comum do mais simples dos mortais é de uma complexidade estarrecedora e a
Academia, mais uma vez, não se deu ao trabalho de investigar. O que a Academia
fica fazendo mês após mês?
Vitória,
segunda-feira, 01 de setembro de 2003.
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