Um e os Nomes
No mesmo livro do
Mário Ferreira dos Santos, p. 176, está escrito no rodapé: “Há manifestamente
um engano, ou de Aristóteles ou de Alexandre, ou do copista. O silogismo pode
ser reduzido deste modo: os elementos da díada são o Um e o Grande-Pequeno;
ora, a díada é
o primeiro dos números. Logo, os elementos dos números são o Um e o
Grande-Pequeno. É o que confirma, finalmente, conclusão geral de todo o
trecho”, negrito e colorido meus.
Leiamos com a Rede
Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas,
Livro 2). “Elementos da díada” = MODELOS DO TODO. Um = PI, grande-pequeno =
GRANDE-PIRÂMIDE. “A díada é o primeiro dos números” = O T É O PRIMEIRO DOS
NOMES, assim um = HOMEM = PALAVRA = PENSAR = SUPREMO = SUSERANO = CHEFE
(diversamente do que está na constituição brasileira) e nome (que é o primeiro
dos números) = MULHER = NÚMERO = RAZÃO, e, tal como está na Bíblia, Deus parece
de fato ter criado primeiro o homem, depois a mulher, que é o NOME, quer dizer,
a seqüência de números.
Eu tinha chegado a
essa conclusão, de que o um não é número, é o zero do sistema, o zero da reta
numérica. Mas, diferentemente do que concluí, um = PRIMO = PRIMEIRO.
O grande-pequeno é o
conjunto dos pares de opostos-complementares. Depois do UM se segue todo o
resto, a partir do primeiro número verdadeiro, dois = 2. Quais as conseqüências
desse enunciado surpreendente para a Matemática? Grande-pequeno pode ser
entendido como “continuidade”, “elaboração”, “sequência”, “continuidade”,
“geração”, etc. O desdobramento do um.
Agora, vê-se que os números
= NOMES não são casuais, estão presos a PI, à Tela Final. Os nomes são fixos,
definitivos, ligados à construção mesma do universo.
Aí, poderíamos falar
de uma MATRIX PITAGÓRICA, uma matriz de números que controla ou gerencia todos
os números em enormes frases, que denominei TROPOS, donde vem o real. É imensa
máquina homeostática que se equilibra nos potenciais numéricos, eu creio, como
está posto no Livro 31 no artigo Homeostase
de Números.
O Um arquetípico
cria o Nome, que é vaso de criação ou emanação ou “saição” de tudo mais. Pi, a
Palavra (em termos bíblicos, O Verbo), cria os Nomes = NÚMEROS, que criam tudo
mais. Portanto, está claro para mim que realmente PI pode ser aberto como um
conjunto não-finito de nomes ou números, que delimitarão TODOS OS
PROCESSOBJETOS da modulação primordial e da modelação subseqüente do universo.
Como já disse, agora
penso que houve um desvio notável, de 2,5 mil anos, e que ao contrário do que
poderíamos pensar a humanidade se atrasou – o que não é necessariamente ruim, a
soma é zero.
Leia esta outra
frase, p. 174: “A mônada e a díada indeterminada são os princípios do universo,
mas, de qualquer forma o Ser Supremo, o Hen platônico, o Um Pitagórico, a todos
antecede”. Acontece que Hen = UM = PRIMEIRO = SER = SUSERANO = CHEFE, = SOL =
PHARAÓ = SUPREMO = HOMEM = SÓ = PRISIONEIRO = SOL = SOZINHO, etc. De fato, a
coisa fica cada vez mais interessante.
Vitória,
quinta-feira, 22 de maio de 2003.
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