terça-feira, 21 de fevereiro de 2017


Um e os Nomes

 

                            No mesmo livro do Mário Ferreira dos Santos, p. 176, está escrito no rodapé: “Há manifestamente um engano, ou de Aristóteles ou de Alexandre, ou do copista. O silogismo pode ser reduzido deste modo: os elementos da díada são o Um e o Grande-Pequeno; ora, a díada é o primeiro dos números. Logo, os elementos dos números são o Um e o Grande-Pequeno. É o que confirma, finalmente, conclusão geral de todo o trecho”, negrito e colorido meus.

                            Leiamos com a Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, Livro 2). “Elementos da díada” = MODELOS DO TODO. Um = PI, grande-pequeno = GRANDE-PIRÂMIDE. “A díada é o primeiro dos números” = O T É O PRIMEIRO DOS NOMES, assim um = HOMEM = PALAVRA = PENSAR = SUPREMO = SUSERANO = CHEFE (diversamente do que está na constituição brasileira) e nome (que é o primeiro dos números) = MULHER = NÚMERO = RAZÃO, e, tal como está na Bíblia, Deus parece de fato ter criado primeiro o homem, depois a mulher, que é o NOME, quer dizer, a seqüência de números.

                            Eu tinha chegado a essa conclusão, de que o um não é número, é o zero do sistema, o zero da reta numérica. Mas, diferentemente do que concluí, um = PRIMO = PRIMEIRO.

                            O grande-pequeno é o conjunto dos pares de opostos-complementares. Depois do UM se segue todo o resto, a partir do primeiro número verdadeiro, dois = 2. Quais as conseqüências desse enunciado surpreendente para a Matemática? Grande-pequeno pode ser entendido como “continuidade”, “elaboração”, “sequência”, “continuidade”, “geração”, etc. O desdobramento do um.

                            Agora, vê-se que os números = NOMES não são casuais, estão presos a PI, à Tela Final. Os nomes são fixos, definitivos, ligados à construção mesma do universo.

                            Aí, poderíamos falar de uma MATRIX PITAGÓRICA, uma matriz de números que controla ou gerencia todos os números em enormes frases, que denominei TROPOS, donde vem o real. É imensa máquina homeostática que se equilibra nos potenciais numéricos, eu creio, como está posto no Livro 31 no artigo Homeostase de Números.

                            O Um arquetípico cria o Nome, que é vaso de criação ou emanação ou “saição” de tudo mais. Pi, a Palavra (em termos bíblicos, O Verbo), cria os Nomes = NÚMEROS, que criam tudo mais. Portanto, está claro para mim que realmente PI pode ser aberto como um conjunto não-finito de nomes ou números, que delimitarão TODOS OS PROCESSOBJETOS da modulação primordial e da modelação subseqüente do universo.

                            Como já disse, agora penso que houve um desvio notável, de 2,5 mil anos, e que ao contrário do que poderíamos pensar a humanidade se atrasou – o que não é necessariamente ruim, a soma é zero.

                            Leia esta outra frase, p. 174: “A mônada e a díada indeterminada são os princípios do universo, mas, de qualquer forma o Ser Supremo, o Hen platônico, o Um Pitagórico, a todos antecede”. Acontece que Hen = UM = PRIMEIRO = SER = SUSERANO = CHEFE, = SOL = PHARAÓ = SUPREMO = HOMEM = SÓ = PRISIONEIRO = SOL = SOZINHO, etc. De fato, a coisa fica cada vez mais interessante.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de maio de 2003.

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