sábado, 18 de fevereiro de 2017


O Crescimento Paquistanês

 

                            Na enciclopédia Conhecer (São Paulo, Abril, 1967), tomo X, p. 2.057, falam do Paquistão, cujo nome, é curioso, foi composto: P de Punjab, A de Assan, K de Kashmir, S de Sind e o sufixo tan. Coincidência ou não o nome Pakinstan pode ser lido como Pak (sagrado, puro) e Stan (terra), ou seja, Pakistan, Terra Sagrada.

                            Como a enciclopédia é de 1967 o Paquistão ocidental e o Paquistão oriental ainda estavam unidos. Em 1971 o Paquistão oriental declarou sua independência e passou a se chamar Bangladesh, ou Bengala (mas esse nome não é usado, pois existe outro lugar assim denominado).

                            DOIS PAQUISTÃOS                

ITEM
PAQUISTÃO
BANGLADESH
População antes de 1967 (milhões)
43,0
50,9
Densidade então (/km2)
54
350
População em 2001
145,0
140,4
Densidade agora (/km2)
182
975
Área (milhares km2)
796.095
143.998
Cresc. Populacional (2001 – 1967 = 34 anos)
X 3,37
X 2,76
Taxa anual
3,6 %
3,0 %
População em mais 34 anos (2035) - milhões
489
388

                            Veja que de 94 milhões juntos lá por 1967 vão passar a 874 milhões em apenas 68 anos, a continuar desse jeito, multiplicando quase que por 10. É claro que, como eu já disse, os países centrais (e os periféricos, como o Brasil), não podem intervir no Plano da Criação, o que quer que seja isso, mas o crescimento está se tornando proibitivo, devendo-se achar uma solução imediatamente, como a China fez, baixando o crescimento a menos de 1 % ao ano, e a Índia não conseguiu, tendo chegado ao primeiro (digo assim porque a continuar daquele jeito outros virão) bilhão de habitantes. Pode-se ver que antes de 2050 os dois países juntos chegarão a um bilhão. O que fazer para ajudar o gênero humano a se livrar desse primeiro nível de eficiência, que está ameaçando matá-lo?

                            A menos que o modelo e PI possuam alguma solução, só podemos aquilatar dos graves problemas que estão a caminho. Seguramente um deles será o empobrecimento da natureza biológica/p.2, que chamamos de ecologia, já sendo atacada em toda parte, nas florestas tropicais remanescentes de todos os países da faixa tropical, inclusive o Brasil, e de modo aceleradíssimo.

                            Não consigo pensar em nenhuma solução que não seja partilhamento mundial de todo conhecimento e ajuda AGUDAMENTE INTERESSADA dos países centrais. Deve-se rever a questão urgentemente, procurando partilhar conhecimento tecnocientífico.

                            Vitória, sábado, 17 de maio de 2003.

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