O Crescimento
Paquistanês
Na enciclopédia
Conhecer (São Paulo, Abril, 1967), tomo X, p. 2.057, falam do Paquistão, cujo
nome, é curioso, foi composto: P de Punjab, A de Assan, K de Kashmir, S de Sind
e o sufixo tan. Coincidência ou não o nome Pakinstan pode ser lido como Pak
(sagrado, puro) e Stan (terra), ou seja, Pakistan, Terra Sagrada.
Como
a enciclopédia é de 1967 o Paquistão ocidental e o Paquistão oriental ainda
estavam unidos. Em 1971 o Paquistão oriental declarou sua independência e
passou a se chamar Bangladesh, ou Bengala (mas esse nome não é usado, pois
existe outro lugar assim denominado).
DOIS PAQUISTÃOS
ITEM
|
PAQUISTÃO
|
BANGLADESH
|
População antes de 1967 (milhões)
|
43,0
|
50,9
|
Densidade então (/km2)
|
54
|
350
|
População em 2001
|
145,0
|
140,4
|
Densidade agora (/km2)
|
182
|
975
|
Área (milhares km2)
|
796.095
|
143.998
|
Cresc. Populacional (2001 – 1967 =
34 anos)
|
X 3,37
|
X 2,76
|
Taxa anual
|
3,6 %
|
3,0 %
|
População em mais 34 anos (2035) -
milhões
|
489
|
388
|
Veja que de 94
milhões juntos lá por 1967 vão passar a 874 milhões em apenas 68 anos, a
continuar desse jeito, multiplicando quase que por 10. É claro que, como eu já
disse, os países centrais (e os periféricos, como o Brasil), não podem intervir
no Plano da Criação, o que quer que seja isso, mas o crescimento está se
tornando proibitivo, devendo-se achar uma solução imediatamente, como a China
fez, baixando o crescimento a menos de 1 % ao ano, e a Índia não conseguiu,
tendo chegado ao primeiro (digo assim porque a continuar daquele jeito outros
virão) bilhão de habitantes. Pode-se ver que antes de 2050 os dois países
juntos chegarão a um bilhão. O que fazer para ajudar o gênero humano a se
livrar desse primeiro nível de eficiência, que está ameaçando matá-lo?
A menos que o modelo
e PI possuam alguma solução, só podemos aquilatar dos graves problemas que
estão a caminho. Seguramente um deles será o empobrecimento da natureza
biológica/p.2, que chamamos de ecologia, já sendo atacada em toda parte, nas
florestas tropicais remanescentes de todos os países da faixa tropical,
inclusive o Brasil, e de modo aceleradíssimo.
Não consigo pensar
em nenhuma solução que não seja partilhamento mundial de todo conhecimento e
ajuda AGUDAMENTE INTERESSADA dos países centrais. Deve-se rever a questão
urgentemente, procurando partilhar conhecimento tecnocientífico.
Vitória, sábado, 17
de maio de 2003.
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