Números do Corpo
Chamei de tecnartes
do corpo (DA VISÃO: prosa, poesia, pintura, desenho, fotografia, moda, dança,
etc. DO PALADAR: comidas, bebidas, temperos, pastas, etc. DO OLFATO:
perfumaria, etc. DA AUDIÇÃO: músicas, discursos, etc. DO TATO: cinema, teatro,
tapeçaria, esculturação, paisagismo/jardinagem, arquiengenharia, decoração,
urbanismo etc. – são 22 as até agoraqui identificadas).
Ora, no modelo
compreendi que tudo deve vir em grupos de quatro campartículas verdadeiras,
duas campartículas montadoras e um centro, a campartícula fundamental, o tom
fundamental, como se diria na Música. E CADA GRUPO de quatro deve ser
compatível ou equiparável com todos os demais, no que chamaríamos de
EQUIPARABILIDADE NUMÉRICA, a condição prateórica (a teoria PENSANDO e
explicando a prática) de os números serem equipotenciais em seus próprios
espectros de adequação, isto é, de resposta reflexa do real.
Veja assim: os
números (as ondas verdadeiras do quadrângulo) do SOM (vetor da audição) devem
ser equiprováveis equiparados da Química, seja através do vetor do gosto
(percebido em nós pela língua) seja através do vetor do cheiro (abrangido em
nós pelas narinas), como já falei de outro modo. Ou, por outra, sons, gostos,
cheiros devem ser expressos por números que podem ser comparados e vertidos uns
nos outros. Como obter tais NÚMEROS DO CORPOMENTE, ou números dos
sentidinterpretadores (sentidos externos, interpretadores internos)? Como
equipará-los? Como pareá-los? Como construir “n” retas paralelas não somente
para os S/I humanos como PARA TUDO? Evidentemente isso muda tudo na Arte e na
Magia, bem como na relação que temos com elas, a partir dos demais vértices
(Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), como
supervetores civilizatórios.
A pergunta fica
sendo: como é que, estabelecendo essas regras de pareação, podemos usar o novo
potencial de construção para efetivamente potencializar as tecnartes operativas
DE CIVILIZAÇÃO? Assim: como podemos usar esse conhecimento novo nas T/A, essa equiparação
de números, para melhorar a habitabilidade, que é pergunta teórica, e a
habitação, o ato de habitar (casas, empresas, escritórios governamentais)? Como
podemos extrair melhor prática da TEORIA DE NÚMEROS DOS SENTIDINTERPRETADORES
CORPOMENTAIS HUMANOS? Como verter os números em práticas construtivas humanas
tanto das elites, que serão sempre mais rápidas na absorção, como
principalmente do povo, condição de manutenção?
Pois devemos
transformar isso em costumes populares.
Não pode haver
demora tão grande na transferência PORQUE há pressa, há urgência, há
necessidade de mudança instantânea, não se pode esperar por séculos. O esforço
neste sentido deve ser bastante grande por parte dos transferidores, em
primeiro lugar os programadores dos professores, os pedagogos, e dos
professores mesmo, partícipes de interface do processobjeto de
ensinaprendizado.
Pois Marx já tinha
dito de outro modo: não se trata mais de falar, apenas, mas de transformar a
fala em operação popular, que leve ao povo as benesses das civilizações das
elites.
Vitória,
quarta-feira, 21 de maio de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário