Conquistando a
Argentina
Houve sempre essa
rixa divisória implementada pelos de fora, que dividem sempre para pretender ou
conseguir governar, entre a Argentina e o Brasil, eles nos chamando de
“macaquitos”, copiadores, ao passo que nos ressentimos do orgulho da falsa
autonomia deles.
Com o Mercosul,
Mercado do Cone Sul entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, inicialmente
por imitação do Mercado Comum europeu, depois União Européia (dos 15,
atualmente, prevendo-se a incorporação crescente de nações) despontou um acordo
de aproximação que faz todo sentido.
A Argentina não se
renderá ao Brasil, nem muito menos vice-versa. As áreas são de 2,781 e 8,514
milhões de km2 e as populações 37,5 milhões em 2001 e 169,6 milhões
em 2000, respectivamente, com PIB’s consideráveis, fazendo-se conta das rendas
invisíveis. Somam, portanto, 11,295 milhões de km2, o que não é
exatamente pouca coisa, e mais de 210 milhões de habitantes, hoje, o que é
considerável poder conjunto, ainda mais quando forem descobertas aquelas
tremendas províncias petrolíferas previstas nas posteridades e nas
ulterioridades. A Argentina tem maior homogeneidade, o Brasil maior
diversidade, a soma dos dois (mais os adendos regionais, os países menores que
seriam tutelados sem ofensa e redução detestável e indevida) fornecendo muitos
motivos para o melhor dos futuros.
A
conquista da Argentina não pode ser feita por força nem por invasões, de modo
algum, só pelo respeito, e pela interpenetração, como favor aos povos juntar as
duas nações mais amplamente. Deve ser conquistada pela simpatia do
povelite/nação brasileira e vice-versa, mostrando cada um seus valores e
significados. Brutalidade nunca, macieza sempre, uma investigação mútua por um
grupo tarefa (GTAB, GT argentino ou platino-brasileiro) em que se coloquem
juntos os estudiosos, mais os convidados dos demais países, para agilizar
procedimentos que facilitem a aproximação, isto é, perguntar: que coisas de um
e outro país devem ser reposicionadas para maior aceitação mútua?
Assim o GT diria o
que deve ser ensinado nas escolas, desde o pré-primário até o pós-doutorado,
sobre a geo-história dos dois países e sua Psicologia geral (figuras,
objetivos, produções e organizações). Aproximados os dois o resto virá por
acréscimo, no entanto devendo-se fazer esforço adicional entre os dois e cada
um dos demais, especialmente o Chile, o mais europeizado dos sul-americanos.
Vitória, sábado, 07
de junho de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário