quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


Revolução SIMS

 

                            Começando despretensiosamente com o Simcity 1000 (que não ficamos conhecendo, devia ser muito primário, porque o Simcity 2000 já era simples), melhorando consideravelmente no Simcity 3000, que Gabriel joga, e estando muito avançado no anunciado e ainda não disponível nesta data Simcity 4000, com telas formidáveis, o Simcity foi um grande acontecimento.

                            Daí lançaram o Sims, o jogo com pessoas (indivíduos, faltam famílias, grupos e empresas, ainda que estejam ligeiramente esboçados), enquanto o outro tratava de ambientes (apenas cidades, sem a contraparte municipal, e sem estados, nações e mundo – a coisa ainda está no nível das cidades-estados romanas e em geral antigas, embora as figuras sejam contemporâneas). Não há a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, economias ou produções, sociologias ou organizações, espaçotempos ou geo-histórias), até porque eles não conhecem o modelo. Não há exposição da Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), mas eles podem migrar para lá. Seria formidável a junção do modelo com a capacidade deles e a riqueza acumulada, se tudo pudesse ser modelado, inclusive o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática SIM’S) geral como pedagogia, isto é, forma de ensinamento paralelo às escolas, o que agradaria tremendamente a qualquer estudante, mormente às crianças. Seria um salto revolucionário mesmo. Devemos também pensar nos profissionais SIM’S, nas 6,5 mil profissões, como forma de ensinar a bombeiros, marceneiros, pedreiros, todo tipo de gente. Agora imagine o que seria criar uma Internet Sims, ensinando como usar a Internet real com o auxílio de tutoriais SIMS! Formidável, não é?

                            O sistema Sims pode levar a uma revolução inacreditável, àquele ENSINAR BRINCANDO que nunca deu certo. Sem serem obrigadas, as crianças poderiam por si mesmas, como se fossem brincadeiras no reino da diversão, ir caminhando para os tipos de conhecimento mais adequados a cada uma.

                            Vitória, quinta-feira, 09 de janeiro de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário