Bibliocampo
Desde 1984/87,
quando estive em Linhares, venho insistindo na constituição de uma biblioteca
para as roças.
Agoraqui vejo como
módulos verdes a serem colocados nas sedes dos distritos, nas vilas, que de
modo algum devem se tornar cidades, seria uma perda para os do campo e para os
citadinos. Neles toda a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias,
comércio, serviços e bancos) seria voltada para o campo, a saber: indústrias de
produtos agropecuários, comércio local, seções bancárias, etc.
Como o interior foi
esvaziado em razão das pressões que depois foram como efeito denominadas
“evasão rural”, devemos aproveitar tal erro para manter o Campo geral
relativamente vazio como instrumento para a purgação das angústias urbanas, ou
seja, como apoio psicológico da salvação dos moradores sofredores das cidades
inchadas. Seja através do agroturismo, do ecoturismo, da visitação ou do que
for, devemos amparar a transformação do campo num vastíssimo instrumento de
renovação da sociedade/civilização/cultura. Isso seria feito por meio das
bibliotecas do campo, que podem ser tão contemporâneas quanto quiosques
eletrônicos públicos, com programáquinas que de fato auxiliam as economias
rurais. Essa é a atualização daquelas idéias mais simples de 15 a 17 anos
atrás, quando não havia Internet ainda.
Vitória,
quarta-feira, 22 de janeiro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário