As Recompensas do Casamento
Se soubermos listar
as recompensas dos casamentos saberemos como fazer para mantê-los, para fazer
as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) felizes, para diminuir a
taxa de divórcios. Daí a pergunta ser relevante, até fundamental: que é que
mantém os casamentos?
O QUE MANTÉM OS CASAMENTOS (na minha opinião)
·
O
sexo (cuja pressão contrária ou negação causa desestabilização e dor de
ausência, plantada pela Natureza como forma de extração de posteridade);
·
O
companheirismo, poder falar e ouvir, compartilhar;
·
A
acumulação de riqueza, prestígio, fama, evidência;
·
Os
filhos (risos e brincadeiras, sentido de responsabilidade, de cuidar de alguém
que é dependente);
·
Status
socioeconômico enquanto nível superior familiar de existência;
·
Privacidade,
independência em relação a pai e mãe, parentes e amigos;
·
Conforto
de roupa limpa, comida na hora certa;
·
Segurança
para dormir;
·
Cuidados
nas doenças, e outros, não quero me estender muito.
Em geral, sendo a Bandeira da Proteção
composta de lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes, queremos essas
coisas. Claro que casar traz uma quantidade enorme de problemas, mas nos
casamos até para tê-los e poder resolvê-los, pois como diz o adágio, “esposa
(ou marido) é alguém que você arranja para ajudar a resolver os problemas que
não teria se não tivesse casado”. Evidentemente nos casamos para ter problemas
que preencham nossas existências, que as tornem menos vazias.
Acontece que nunca houve uma
investigação exaustiva e terminal do casamento pela Academia, de suas
recompensas e de seus problemas. O que houve, isso sim, é o tratamento dele por
um ou outro psicólogo mais destacado, mas mesmo assim não na Psicologia
(figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias,
organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias dos casamentos)
geral do modelo. E é isso mesmo que falta, esse compromisso dos governempresas,
e é isso que doravante esperaremos.
Vitória, quarta-feira, 22 de janeiro
de 2003.
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