Aula de Modelo
Depois que escrevi
os 252 textos do modelo, média de umas 50 páginas, e as posteridades e
ulterioridades, 366 textos de média menor, em torno de 10 páginas, num total de
ao redor de 16,5 mil páginas, tratei das patentes e idéias, que são agora mais
de sete mil. Entrei então nos textos destes livros, até aqui 20 livros de 50
artigos = mil artigos, com umas mil e quinhentas páginas.
Então senti
necessidade de expor o modelo para adultos e adolescentes. Isso corresponde a
não apenas explicitar os enquadramentos como também as consequências deles,
isto é, como reorganizam o pensamento humano, ou pretendem fazê-lo. Para isso é
preciso arranjar as transparências, para ser mais fácil projetar os quadros e
desenhos, bem como conseguir um retroprojetor. Não é fácil, porque não há
recursos. No início será precário, mas depois pode evoluir para modelação
gráfica, fita de vídeo, DVD, CD-ROM, livro didático, professores treinados, se
a coisa se mostrar interessante e útil.
Seguramente depois de
outros incidirem sobre o modelo ele será aprimorado e tornado muito mais
vistoso na apresentação, na medida em que seja mostrada sua utilidade
organizativa geral. Debates proveitosos incrementarão pontos sucessivamente. A
apresentação gráfica e conceitual da formestrutura dará saltos. Infelizmente,
como tudo, ele congelará, quando os idiotas se apoderarem dele como dogma, o
que é não apenas triste como bloqueador - devendo existir combatentes cuja
tarefa seja, ao contrário do que podem pensar ser meu desejo, combatê-lo pela
contínua revisão. O modelo não é um totem e não deve ser reverenciado. É um
estudo, é um molde, é uma estátua – não cabe para ele veneração alguma.
Vitória,
quinta-feira, 16 de janeiro de 2003.
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