quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


Aula de Modelo

 

                            Depois que escrevi os 252 textos do modelo, média de umas 50 páginas, e as posteridades e ulterioridades, 366 textos de média menor, em torno de 10 páginas, num total de ao redor de 16,5 mil páginas, tratei das patentes e idéias, que são agora mais de sete mil. Entrei então nos textos destes livros, até aqui 20 livros de 50 artigos = mil artigos, com umas mil e quinhentas páginas.

                            Então senti necessidade de expor o modelo para adultos e adolescentes. Isso corresponde a não apenas explicitar os enquadramentos como também as consequências deles, isto é, como reorganizam o pensamento humano, ou pretendem fazê-lo. Para isso é preciso arranjar as transparências, para ser mais fácil projetar os quadros e desenhos, bem como conseguir um retroprojetor. Não é fácil, porque não há recursos. No início será precário, mas depois pode evoluir para modelação gráfica, fita de vídeo, DVD, CD-ROM, livro didático, professores treinados, se a coisa se mostrar interessante e útil.

                            Seguramente depois de outros incidirem sobre o modelo ele será aprimorado e tornado muito mais vistoso na apresentação, na medida em que seja mostrada sua utilidade organizativa geral. Debates proveitosos incrementarão pontos sucessivamente. A apresentação gráfica e conceitual da formestrutura dará saltos. Infelizmente, como tudo, ele congelará, quando os idiotas se apoderarem dele como dogma, o que é não apenas triste como bloqueador - devendo existir combatentes cuja tarefa seja, ao contrário do que podem pensar ser meu desejo, combatê-lo pela contínua revisão. O modelo não é um totem e não deve ser reverenciado. É um estudo, é um molde, é uma estátua – não cabe para ele veneração alguma.

                            Vitória, quinta-feira, 16 de janeiro de 2003.

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